Referência  em  FISIOTERAPIA  na  Internet

 www.fisioweb.com.br 


Trabalho realizado por:
Dandarah Maciel
Greice Oliveira
Roberta Alvarenga
Zarimar de Oliveira

Orientador:
Prof. Blair José Rosa Filho


Quiropraxia


1. Qual a definição de Quiropraxia?

A Federação Mundial de Quiropraxia (World Federation of Chiropractic), em seu congresso bienal na Nova Zelândia em Maio de 1.999, propôs uma definição oficial de quiropraxia, a qual transcrevemos:

Quiropraxia:
“Profissão na área da saúde que se dedica ao diagnóstico, tratamento e prevenção de alterações mecânicas do sistema músculo-esquelético e seus efeitos sobre a função do sistema nervoso e da saúde em geral. Há uma ênfase em terapias manuais, incluindo a manipulação ou ajustamento vertebral”.


2. O que significa a palavra Quiropraxia?

Daniel David Palmer, o criador da quiropraxia, cunhou este termo em 1.898, a partir dos radicais gregos Keirós (Mãos), e práxis, (realização, atividade).

O dicionário Aurélio, edição 2.000 traz pela primeira vez a palavra “quiropraxia” a qual passa, portanto a integrar oficialmente a língua portuguesa.


3. Como a quiropraxia está estruturada como uma profissão na área da saúde?

Como profissão na área da saúde, a quiropraxia concentra-se basicamente na manutenção da saúde e bem-estar do organismo.

Nos Estados Unidos e países onde a educação em quiropraxia está estabelecida, os Quiropraxistas recebem uma educação intensiva de nível universitário, estando habilitados a realizar um exame completo nos pacientes; solicitar exames complementares quando necessário (como radiografias e exames laboratoriais); chegar a um diagnóstico e, a partir do diagnóstico, elaborar e realizar um plano terapêutico ou encaminhar o paciente para outro especialista, se necessário.


4. Quais as Condições tratadas pela Quiropraxia?

A prática da quiropraxia concentra-se principalmente em alterações do sistema neuro-músculo-esquelético, como lombalgias (dores nas costas), cervicalgias (dores no pescoço), cefaléias (dores de cabeça), alterações de postura, hérnias de disco, problemas musculares como distensões e tensão exagerada; problemas articulares em geral.

Há diversas patologias para as quais a quiropraxia pode aliviar os sintomas ou auxiliar no tratamento, como osteoartrite ou osteoartrose, tonturas, dores no peito, alguns casos de dores no peito e dores abdominais, entre outras patologias cujo tratamento tenha se mostrado benéfico através de pesquisas.


5. Como é o tratamento com quiropraxia?

O tratamento com quiropraxia se utiliza técnicas conservadoras, não sendo realizadas cirurgias ou prescrições de medicamentos. Os quiropraxistas trabalham em clínicas particulares, sendo comum sua integração com outros profissionais na área da saúde.

O quiropraxista sempre realizará uma conversa inicial, para conhecer o paciente, seu estado de saúde e o motivo da visita. A seguir, é realizado um exame físico minucioso, que auxiliará o quiropraxista a realizar um diagnóstico do problema do paciente. Após a realização do diagnóstico, o quiropraxista explica ao paciente seus achados e conclusões, e sugere um plano de tratamento. Neste momento tem início o tratamento.

Terapias manuais são a principal forma de tratamento utilizada. Entre elas, destaca-se o ajustamento ou manipulação articular. Após um detalhado exame da mobilidade de cada articulação, o quiropraxista diagnostica qual é o segmento articular que necessita deste tratamento. A manipulação é então realizada. Trata-se de um movimento rápido e preciso, normalmente acompanhado por um estalido da articulação manipulada. O objetivo da manipulação é restituir a mobilidade normal da articulação afetada. Após um ajustamento bem realizado, observa-se normalmente redução da dor e sensibilidade local, melhora do movimento e redução da tensão muscular.

Entretanto, a manipulação não é o único recurso terapêutico de que dispõem os quiropraxistas: várias outras manobras manuais, sobre articulações, músculos e tendões também, são utilizadas. Algumas destas técnicas necessitam de aparelhos especiais.

A prescrição de exercícios, e orientação postural são parte integrante do tratamento com quiropraxia. Neste sentido, a quiropraxia obedece aos preceitos mais contemporâneos de reabilitação, onde a uma terapia passiva, a manipulação, segue-se sempre uma terapia ativa, como exercícios, permitindo ao paciente um restabelecimento pleno de suas funções e impedindo a ocorrência de recidivas.


6. Qual é o status da pesquisa em Quiropraxia?

A grande mudança em pesquisa na área da saúde nos últimos anos consiste no que em inglês é denominado "evidence-based medicine”, ou seja, a medicina baseada em evidência.

Isto significa que cada vez mais as propostas terapêuticas estão passando por um escrutínio mais severos, onde apenas são consideradas as pesquisas feitas com grande rigor científico.

Felizmente, desde há vários anos a quiropraxia tem se dedicado intensamente à produção de estudos clínicos controlados e randomizados, ou seja, realizados com metodologia científica preconizada.

Por exemplo, considerando o que dizem os especialistas com relação aos métodos terap6euticos disponíveis para o tratamento de lombalgia: Nos últimos 8 anos, quatro estudos foram feitos procurando revisar toda a literatura científica para definir quais as melhores terapias para o tratamento de lombalgia: Pela corporação RAND, USA, 1991; Pelo ministério da saúde do Canadá, em 1993; pelo departamento de saúde dos Estados Unidos, em 1.994; e pela associação de clínicos gerais dos Estados Unidos, 1996. Em todos estes casos, concluiu-se que a manipulação articular deve ser realizada, podendo ser benéfica e podendo encurtar o período de dor. O motivo pelo qual estes painéis chegaram a esta conclusão é a grande quantidade de pesquisa produzida pelas faculdades de quiropraxia.

Em minha recente viagem aos EUA, tive a oportunidade de ver diversos projetos serem desenvolvidos, inclusivo com o patrocínio do Instituto Nacional de Saúde dos EUA.

Estudo realizado na Cooperativa de Saúde do Grupo de Puget Sound pelo prof. dr. Daniel C. Scherkin, de Seattle, e pelo prof. dr. Frederick A. MacCornack, de Greely, Colorado, concluiu que pacientes de médicos de família com dores lombares necessitavam, em média, 1de 39,7 dias para retornar às atividades normais, ao passo que pacientes de quiropraxistas necessitavam, em média, de 10,8 dias. Segundo os pesquisadores, “quase”.

Metade (48%) dos pacientes de médicos de família informaram ter ficado confinados por mais de uma semana, em comparação com 17% dos pacientes de quiropraxistas “(Western Journal of Medicine, março/1989, p. 354)”.


7. Qual é a aceitação da quiropraxia por outros profissionais na área da saúde?

Com a integração da quiropraxia nos sistemas nacionais de saúde de cada país, a quiropraxia está se tornando cada vez mais aceita por profissionais de outras áreas. Atualmente, é comum médico e quiropraxistas dividirem o mesmo consultório, ou realizarem pesquisas juntos.

No Canadá, por exemplo, constatou-se em 1989 que 62% dos médicos de família referiam pacientes para serem tratados por quiropraxistas; e que 10% dos próprios médicos eram, eles mesmos, pacientes de quiropraxistas.

Em 1987, o Colégio Americano de Cirurgiões, o Colégio Americano de Radiologia e A Associação Americana de Hospitais emitiram documentos oficiais em que afirmam seu desejo de manter uma completa cooperação com quiropraxistas, tanto em termos profissionais como para o desenvolvimento de pesquisas.


8. Que tipo de profissional na área da saúde é o quiropraxista?

Em inglês existe um termo que define quiropraxistas, osteopatas e médicos, e este termo é “Physician”. Este termo define um profissional da área da saúde que tem a competência para examinar, diagnosticar e tratar um paciente independentemente.

Entretanto, a quiropraxia concentra-se mais em afecções do sistema neuro-músculo-esquelético, e os quiropraxistas são treinados, desde o início do curso, para serem especialistas nesta área.

A quiropraxia também tem como princípio o fato de proporcionar uma modalidade de tratamento não-medicamentosa e não-invasiva. Ou seja, diferentemente dos médicos, os quiropraxistas não prescrevem medicamentos e não realizam cirurgias.


9. Como o Quiropraxista atua no Brasil?

Em países como EUA, Austrália, Canadá, Dinamarca e México, entre dezenas de outros, a Quiropraxia é regulamentada por lei e sua prática está integrada aos sistemas nacionais de saúde.

No Brasil, onde não há regulamentação específica, os profissionais atuam de três diferentes formas: utilizando título obtido em outra área da saúde legalmente reconhecida (como medicina, fisioterapia, enfermagem, etc.), associando-se a outros profissionais com títulos reconhecidos.

QUIROPATIA (QUIROPRAXIA) E OSTEOPATIA

Tanto a QUIROPRAXIA como a OSTEOPATIA são técnicas manipulativas da coluna vertebral, com o intuito de harmonizar as estruturas.

A técnica Quiropraxia foi desenvolvida pelo medico Dr. DAVID PALMER, no século XIX. Certo que Hipócrates, o pai da medicina, já cogitava a possibilidade da cura de varias doenças através do tratamento adequado da coluna vertebral.

A Osteopatia é uma técnica de origem norte americano desenvolvida pelo Dr. Andrew Taylor Still, também no século XIX. Dizia que nosso corpo tem condições de promover seu próprio reequilíbrio. A função do osteopata é favorece as estruturas ósseas a voltarem a seus lugares originais, ou seja, harmonizar as estruturas, deixando a natureza cumprir o seu papel.

Quiropraxia é a técnica de ajustes das vértebras (ossos sobrepostos que compõem a coluna vertebral), desbloqueando, dessa forma o sistema nervoso.

O cérebro controla as funções do corpo enviando ordens e recebendo informação como temperatura, pressão, etc de todas as partes do corpo. Toda esta troca de informações ocorre através das sinapses nervosas entre os neurônios, chamados de nervos. Estes nervos, que partem do cérebro, passam por dentro da coluna vertebral e saem desta para o seu destino, órgãos, vísceras ou membros, através de forames (buracos) entre uma vértebra e outra.Quando nossa coluna esta em perfeito estado, estes forames têm o tamanho suficiente para a passagem dos nervos, mas quando ocorre um desvio (por exemplo: espondilolistese) de uma ou mais vértebra ocorre um pinçamento de nervos que por lá passem. Ocasionando, desta forma, dor parestesia (formigamento) ou mau funcionamento de alguma vértebra.

Se o pinçamento for na coluna cervical é comum aparecerem dores de cabeça que não cedem com medicação. Se o bloqueio for na coluna torácica podem surgir sintomas como dor de estômago, abdome, etc. Se for na coluna lombar a pessoa terá dores no quadril ou nas pernas (a famosa dor de ciático), mau funcionamento da bexiga ou intestino etc.

A função da quiropraxia é fazer o ajuste, ou seja, reposição das vértebras a sua localização ideal. Estes ajustes são realizados manualmente, com o uso de muito tato, técnica e conhecimento da anatomia humana.

A QUIROPATIA E A OSTEOPATIA TEM INDICAÇÃO EM TODOS OS CASOS DE SUBLUXAÇÕES VERTEBRAIS QUE CAUSAM:

- Cefaléias

- Cervicalgias

- Lombalgias, principalmente nas lombalgias extremamente doloridas, quando o paciente nem consegue levantar da cama, estas técnicas manipulativas mostram-se muito eficientes, restabelecendo a saúde em pouco tempo.

- Ciatalgias (chamada de dor ciática pelos leigos)

- Prolapsos discais

-etc



Técnicas manipulativas mais utilizadas para o Segmento Cervical:


• Manipulação em Rotação
– Manipulação em rotação da coluna cervical superior,
– Variante Técnica Menton Pris;

• Manipulação em Flexão Lateral Direita do segmento cervical inferior;

• Manipulação da transição cervical-torácica;



A coluna cervical no seu conjunto

Patologias tratáveis por manipulações cervicais

A coluna cervical é constituída de duas partes anatômicas e funcionalmente distintas.

• A coluna cervical superior, ou ainda chamada de coluna sub occipital, composta por C1 e C2. Estas peças estão reunidas entre si e o occipital e possuem três graus de liberdade.

• A coluna cervical inferior, do platô de C2 até T1.
As vértebras cervicais são todas do mesmo tipo, com exceção de C1 e C2.

A coluna cervical inferior possui 2 tipos de movimentos, flexão e extensão e o movimento misto inclinação/rotação.
Estes dois segmentos da coluna cervical completam-se permitindo efetuar os movimentos de rotação, inclinação ou flexão e extensão.



Articulações unco-vertebrais


• Na coluna cervical existe em todos os níveis duas pequenas articulação suplementar, as articulações unco-vertebrais. Identificamos entre os dois platôs vertebrais o disco, mas o disco não vai até a borda da vértebra. No platô superior da vértebra as duas laterais são preenchidas pela apófise unciforme, que se articula com o platô inferior da vértebra através das facetas articulares semi-lunares. Esta pequena articulação que está encerrada numa cápsula articular se confunde por dentro com o disco intervertebral. Isso permite a articulação unco-vertebral executar vários movimentos.

• A organização da coluna cervical é tal que todo movimento de inclinação lateral é acompanhado pela rotação axial e que todo movimento de rotação axial é acompanhado de inclinação lateral.




Revisão Anatômica

 



Alinhamento das vértebras

A homeoestasis é o conceito básico com o que os profissionais da quiropraxia iniciam sua aproximação ao mundo das doenças do corpo humano. Como na maioria das disciplinas da medicina natural ou não tradicional, esta técnica parte do conceito que supõe que as doenças correspondem ao desequilíbrio do organismo humano que, por natureza, deveria estar sempre na harmonia.

Os nomes quiropraxia provêem do grego quiros (mãos) e praxis (exercer, praticar) e sua historia, de pouco mais de um século, torna-a um dos mais novos ramos da medicina e de difusão mais rápida nos últimos anos nos Estados Unidos.

Sua área de trabalho é basicamente a coluna e sua base científica, segundo explica o especialista Ricardo Fujikawa, baseia-se no fato de que através da coluna vertebral passam centenas de fibras nervosas que conectam os diferentes órgãos do corpo humano aos receptores do cérebro.

O problema aparece quando "a coluna vertebral sofre desalinhamentos o que provoca distensão dos ligamentos e músculos, ativando os receptores da dor e enviando sinais excessivos ao sistema nervoso", explica Fujikawa.

"-Imagine que estes desalinhamentos podem provocar o fechamento dos espaços entre as vértebras, pressionando os nervos que por ali passam, interrompendo o fluxo nervoso, evitando que o sistema nervoso receba as informações exatas dos órgãos como pessoas que ficam isoladas quando as linhas telefônicas são interrompidas", agrega.


Fora de linha

As razões para que a coluna vertebral perda sua homeoestasis, nome do equilíbrio natural na quiropraxia, são diversas: golpes fortes, infecções, inflamações, problemas congênitos (genéticos), má postura, etc. Assim, adicionando todos esses fatores, as vértebras acabam inclinando-se, modificando sua posição original.

A massoterapeuta Marinês Marchioro, explica em termos simples que a técnica baseia-se no restabelecimento da harmonia do corpo através do realinhamento da coluna vertebral. Para isso, usam-se técnicas manuais.

O processo, completa Ricardo Fukawa, inicia-se com a anamnesis (historia do paciente contada pelo ele mesmo), continua com um exame físico da palpação, termografia e análise postural e, aliás, uma análise radiológica. O objetivo é encontrar as subluxações (desalinhamentos) das vértebras para poder ajustá-las no lugar devido.

Segundo o especialista, "artigos científicos comprovam a eficácia dos ajustes quiropráxicos, demonstrando também melhora considerável nas patologias neuromusculares, como enxaquecas lesões cervicais, etc. Esses trabalhos dão a base aos princípios da quiropraxia como ciência”.

No, entretanto, como toda ciência nova, a seriedade e a efetividade da quiropraxia têm sido colocadas em dúvida pela comunidade científica. Até aqui, a nova técnica só tem conseguido refutar parcialmente as críticas que lhe tem sido feitas com enquetes que demonstram que as manipulações da coluna vertebrais têm êxito na solução de muitas dores nas costas.


Historia

A historia desta técnica é muito nova, há apenas um século (em 1895) o canadense Daniel Palmer estabeleceu-se como magneto-terapeuta e atendeu o caso do zelador do prédio onde trabalhava quem, em quanto carregava um peso, tinha sentido um som nas suas costas seguido da perda de audição.

No primeiro exame, Palmer viu que o paciente tinha um ferimento nas costas. Depois, notou que se tratava de um desalinhamento da coluna vertebral e utilizando um processo de palanca, retorno-a a seu lugar original. Dias depois, o paciente voltou a ouvir.

A partir desta descoberta, o filho de Palmer continuou as pesquisas em torno a quiropraxia e, posteriormente, fundou a Palmer School of Chiropractic, atualmente conhecida como a Palmer University.

E a esposa do descobridor, tornou-se a primeira quiropraxista escrevendo o primeiro livro de anatomia humana dirigida a recém estriada especialidade.

Atualmente, para chegar a ser um quiropraxista deve-se estudar ao mínimo quatro anos nos quais abrangem-se matérias como anatomia, neuroanatomía, técnica pélvica, ajuste das extremidades, radiologia, biomecânica, técnica cervical, técnica Toggle e jurisprudência, entre outros.



Manipulações cervicais


Manipulação cervical
 




Rotação em flexão
 





Rotação em Extensão
 





Manipulação em Rotação Segmentar
Segmento C5

 


 

CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
D.O.U. Nº 108 DE 05/06/01 SEÇÃO I PÁGINA 46


RESOLUÇÃO n. º 220, de 23 de maio de 2001.

Dispõe sobre o reconhecimento da Quiropraxia e da Osteopatia como especialidades do profissional Fisioterapeuta e dá outras providências.

O Plenário do CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL – COFFITO, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, na 93ª Reunião Ordinária, realizada nos dias 23 e 24 de maio de 2001, na sede da Instituição, situada na SRTS - Quadra 701 - Conj. L - Edifício Assis Chateaubriand, Bloco II, Salas 602/614, Brasília – DF, em conformidade com a competência prevista nos incisos II, III e XIII da Lei n. º 6.316, de 17.12.1975,
Considerando:
1 – Que os atos profissionais, cinesiológicos e manipulativos, diagnósticos e terapêuticos, são próprios e exclusivos de profissional fisioterapeuta;
2 – Que o fisioterapeuta intervem nos distúrbios funcionais de órgãos e sistemas, cuidando de seus aspectos biomecânicos, cinéticos e sinérgicos, com fins de superar as manifestações clínicas decorrentes, resgatando a saúde funcional do indivíduo;
3 – Que as práticas da quiropraxia e da osteopatia estão fundamentadas em ações manipulativas e de ajustamento ósteo-mio-articular, diagnósticos e terapêuticos;
4 – Que no país, já existem fisioterapeutas com formação específica em Quiropraxia e em Osteopatia, interferindo, através destes conhecimentos, no meio social, sem controle ético institucional específico;

RESOLVE:

Art. 1º: - Reconhecer a Quiropraxia e a Osteopatia como especialidades do profissional Fisioterapeuta;

Art. 2º: - Os certificados de conclusão de cursos de quiropraxia e/ou de osteopatia somente serão aceitos, se oriundos de instituição de reconhecida idoneidade no ensino das linhas de conhecimento referenciadas, devendo comprovar uma carga horária mínima de 1500 h (um mil e quinhentas horas), sendo 1/3 (um terço) de atividades práticas, com duração mínima de 2 (dois) anos.

Parágrafo Único - Para que os títulos tenham validade perante o Sistema COFFITO/Crefitos, a instituição concedente deverá remeter os seus projetos pedagógicos a análise e a deliberação do Plenário do COFFITO.

Art. 3º: - O Fisioterapeuta com formação em quiropraxia ou osteopatia, oriundo de curso com carga horário inferior ao determinado nesta Resolução, deverá complementar sua formação acadêmica em curso reconhecido pelo COFFITO, para que possa alcançar a condição de especialista, previsto nesta Resolução.

Art. 4º: - O membro do corpo docente de curso reconhecido pelo COFFITO deverá ter registro profissional nesta instituição, quando Fisioterapeuta.

Art. 5º: - Somente depois de efetuado o registro de seu título de qualificação em quiropraxia e/ou em osteopatia no COFFITO, poderá o Fisioterapeuta se anunciar como especialista na área de conhecimento objeto desta resolução, pelos meios eticamente permitidos.

Art. 6º: - O profissional fisioterapeuta com registro de título no COFFITO, nos termos desta Resolução, fica para os efeitos de direito, sujeito às normas previstas no Código de Ética e no Código de Processo Disciplinar do Fisioterapeuta, considerando que por ordenamento legal, as atividades ora reconhecidas, não são autônomas em relação à Fisioterapia, esta regulamentada, pela Lei Federal n. º 6316/75.

Art. 7º: - O profissional amparado por esta Resolução deverá ter anotado na sua carteira de identidade profissional (tipo livro) a condição de especialista, conforme o instituído por esta Resolução;

Art. 8º: - Os casos omissos serão deliberados pelo Plenário do COFFITO;

Art. 9º: - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Dra. CÉLIA RODRIGUES CUNHA Dr. RUY GALLART DE MENEZES
Diretora-Secretária Presidente




Bibliografia:

www.quiropraxia.org.br/faq.html
www.saudenainternet.com.br
www.bemstar.ig.com.br
www.conexaopilates.com.br/quiropraxia
www.shitsubo.com.br

 

 

Obs.:
- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo são de seus autores.
- Publicado em 26/05/04

 


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