1. Qual
a definição de Quiropraxia?
A Federação Mundial de Quiropraxia (World Federation of Chiropractic), em seu
congresso bienal na Nova Zelândia em Maio de 1.999, propôs uma definição oficial
de quiropraxia, a qual transcrevemos:
Quiropraxia:
“Profissão na área da saúde que se dedica ao diagnóstico, tratamento e prevenção
de alterações mecânicas do sistema músculo-esquelético e seus efeitos sobre a
função do sistema nervoso e da saúde em geral. Há uma ênfase em terapias
manuais, incluindo a manipulação ou ajustamento vertebral”.
2. O que significa a palavra Quiropraxia?
Daniel David Palmer, o criador da quiropraxia, cunhou este termo em
1.898, a partir dos radicais gregos Keirós (Mãos), e práxis, (realização,
atividade).
O dicionário Aurélio, edição 2.000 traz pela primeira vez a palavra
“quiropraxia” a qual passa, portanto a integrar oficialmente a língua
portuguesa.
3. Como a quiropraxia está estruturada como uma profissão na área da saúde?
Como profissão na área da saúde, a quiropraxia concentra-se basicamente na
manutenção da saúde e bem-estar do organismo.
Nos Estados Unidos e países onde a educação em quiropraxia está estabelecida, os
Quiropraxistas recebem uma educação intensiva de nível universitário, estando
habilitados a realizar um exame completo nos pacientes; solicitar exames
complementares quando necessário (como radiografias e exames laboratoriais);
chegar a um diagnóstico e, a partir do diagnóstico, elaborar e realizar um plano
terapêutico ou encaminhar o paciente para outro especialista, se necessário.
4. Quais as Condições tratadas pela Quiropraxia?
A prática da quiropraxia concentra-se principalmente em alterações do sistema
neuro-músculo-esquelético, como lombalgias (dores nas costas), cervicalgias
(dores no pescoço), cefaléias (dores de cabeça), alterações de postura, hérnias
de disco, problemas musculares como distensões e tensão exagerada; problemas
articulares em geral.
Há diversas patologias para as quais a quiropraxia pode aliviar os sintomas ou
auxiliar no tratamento, como osteoartrite ou osteoartrose, tonturas, dores no
peito, alguns casos de dores no peito e dores abdominais, entre outras
patologias cujo tratamento tenha se mostrado benéfico através de pesquisas.
5. Como é o tratamento com quiropraxia?
O tratamento com quiropraxia se utiliza técnicas conservadoras, não
sendo realizadas cirurgias ou prescrições de medicamentos. Os quiropraxistas
trabalham em clínicas particulares, sendo comum sua integração com outros
profissionais na área da saúde.
O quiropraxista sempre realizará uma conversa inicial, para conhecer o paciente,
seu estado de saúde e o motivo da visita. A seguir, é realizado um exame físico
minucioso, que auxiliará o quiropraxista a realizar um diagnóstico do problema
do paciente. Após a realização do diagnóstico, o quiropraxista explica ao
paciente seus achados e conclusões, e sugere um plano de tratamento. Neste
momento tem início o tratamento.
Terapias manuais são a principal forma de tratamento utilizada. Entre elas,
destaca-se o ajustamento ou manipulação articular. Após um detalhado exame da
mobilidade de cada articulação, o quiropraxista diagnostica qual é o segmento
articular que necessita deste tratamento. A manipulação é então realizada.
Trata-se de um movimento rápido e preciso, normalmente acompanhado por um
estalido da articulação manipulada. O objetivo da manipulação é restituir a
mobilidade normal da articulação afetada. Após um ajustamento bem realizado,
observa-se normalmente redução da dor e sensibilidade local, melhora do
movimento e redução da tensão muscular.
Entretanto, a manipulação não é o único recurso terapêutico de que dispõem os
quiropraxistas: várias outras manobras manuais, sobre articulações, músculos e
tendões também, são utilizadas. Algumas destas técnicas necessitam de aparelhos
especiais.
A prescrição de exercícios, e orientação postural são parte integrante do
tratamento com quiropraxia. Neste sentido, a quiropraxia obedece aos preceitos
mais contemporâneos de reabilitação, onde a uma terapia passiva, a manipulação,
segue-se sempre uma terapia ativa, como exercícios, permitindo ao paciente um
restabelecimento pleno de suas funções e impedindo a ocorrência de recidivas.
6. Qual é o status da pesquisa em Quiropraxia?
A grande mudança em pesquisa na área da saúde nos últimos anos
consiste no que em inglês é denominado "evidence-based medicine”, ou seja, a
medicina baseada em evidência.
Isto significa que cada vez mais as propostas terapêuticas estão passando por um
escrutínio mais severos, onde apenas são consideradas as pesquisas feitas com
grande rigor científico.
Felizmente, desde há vários anos a quiropraxia tem se dedicado intensamente à
produção de estudos clínicos controlados e randomizados, ou seja, realizados com
metodologia científica preconizada.
Por exemplo, considerando o que dizem os especialistas com relação aos métodos
terap6euticos disponíveis para o tratamento de lombalgia: Nos últimos 8 anos,
quatro estudos foram feitos procurando revisar toda a literatura científica para
definir quais as melhores terapias para o tratamento de lombalgia: Pela
corporação RAND, USA, 1991; Pelo ministério da saúde do Canadá, em 1993; pelo
departamento de saúde dos Estados Unidos, em 1.994; e pela associação de
clínicos gerais dos Estados Unidos, 1996. Em todos estes casos, concluiu-se que
a manipulação articular deve ser realizada, podendo ser benéfica e podendo
encurtar o período de dor. O motivo pelo qual estes painéis chegaram a esta
conclusão é a grande quantidade de pesquisa produzida pelas faculdades de
quiropraxia.
Em minha recente viagem aos EUA, tive a oportunidade de ver diversos projetos
serem desenvolvidos, inclusivo com o patrocínio do Instituto Nacional de Saúde
dos EUA.
Estudo realizado na Cooperativa de Saúde do Grupo de Puget Sound pelo prof. dr.
Daniel C. Scherkin, de Seattle, e pelo prof. dr. Frederick A. MacCornack, de
Greely, Colorado, concluiu que pacientes de médicos de família com dores
lombares necessitavam, em média, 1de 39,7 dias para retornar às atividades
normais, ao passo que pacientes de quiropraxistas necessitavam, em média, de
10,8 dias. Segundo os pesquisadores, “quase”.
Metade (48%) dos pacientes de médicos de família informaram ter ficado
confinados por mais de uma semana, em comparação com 17% dos pacientes de
quiropraxistas “(Western Journal of Medicine, março/1989, p. 354)”.
7. Qual é a aceitação da quiropraxia por outros
profissionais na área da saúde?
Com a integração da quiropraxia nos sistemas nacionais de saúde de
cada país, a quiropraxia está se tornando cada vez mais aceita por profissionais
de outras áreas. Atualmente, é comum médico e quiropraxistas dividirem o mesmo
consultório, ou realizarem pesquisas juntos.
No Canadá, por exemplo, constatou-se em 1989 que 62% dos médicos de família
referiam pacientes para serem tratados por quiropraxistas; e que 10% dos
próprios médicos eram, eles mesmos, pacientes de quiropraxistas.
Em 1987, o Colégio Americano de Cirurgiões, o Colégio Americano de Radiologia e
A Associação Americana de Hospitais emitiram documentos oficiais em que afirmam
seu desejo de manter uma completa cooperação com quiropraxistas, tanto em termos
profissionais como para o desenvolvimento de pesquisas.
8. Que tipo de profissional na área da saúde é o
quiropraxista?
Em inglês existe um termo que define quiropraxistas, osteopatas e
médicos, e este termo é “Physician”. Este termo define um profissional da área
da saúde que tem a competência para examinar, diagnosticar e tratar um paciente
independentemente.
Entretanto, a quiropraxia concentra-se mais em afecções do sistema
neuro-músculo-esquelético, e os quiropraxistas são treinados, desde o início do
curso, para serem especialistas nesta área.
A quiropraxia também tem como princípio o fato de proporcionar uma modalidade de
tratamento não-medicamentosa e não-invasiva. Ou seja, diferentemente dos
médicos, os quiropraxistas não prescrevem medicamentos e não realizam cirurgias.
9. Como o Quiropraxista atua no Brasil?
Em países como EUA, Austrália, Canadá, Dinamarca e México, entre
dezenas de outros, a Quiropraxia é regulamentada por lei e sua prática está
integrada aos sistemas nacionais de saúde.
No Brasil, onde não há regulamentação específica, os profissionais atuam de três
diferentes formas: utilizando título obtido em outra área da saúde legalmente
reconhecida (como medicina, fisioterapia, enfermagem, etc.), associando-se a
outros profissionais com títulos reconhecidos.
QUIROPATIA (QUIROPRAXIA) E OSTEOPATIA
Tanto a QUIROPRAXIA como a OSTEOPATIA são técnicas manipulativas da
coluna vertebral, com o intuito de harmonizar as estruturas.
A técnica Quiropraxia foi desenvolvida pelo medico Dr. DAVID PALMER, no século
XIX. Certo que Hipócrates, o pai da medicina, já cogitava a possibilidade da
cura de varias doenças através do tratamento adequado da coluna vertebral.
A Osteopatia é uma técnica de origem norte americano desenvolvida pelo Dr.
Andrew Taylor Still, também no século XIX. Dizia que nosso corpo tem condições
de promover seu próprio reequilíbrio. A função do osteopata é favorece as
estruturas ósseas a voltarem a seus lugares originais, ou seja, harmonizar as
estruturas, deixando a natureza cumprir o seu papel.
Quiropraxia é a técnica de ajustes das vértebras (ossos sobrepostos que compõem
a coluna vertebral), desbloqueando, dessa forma o sistema nervoso.
O cérebro controla as funções do corpo enviando ordens e recebendo informação
como temperatura, pressão, etc de todas as partes do corpo. Toda esta troca de
informações ocorre através das sinapses nervosas entre os neurônios, chamados de
nervos. Estes nervos, que partem do cérebro, passam por dentro da coluna
vertebral e saem desta para o seu destino, órgãos, vísceras ou membros, através
de forames (buracos) entre uma vértebra e outra.Quando nossa coluna esta em
perfeito estado, estes forames têm o tamanho suficiente para a passagem dos
nervos, mas quando ocorre um desvio (por exemplo: espondilolistese) de uma ou
mais vértebra ocorre um pinçamento de nervos que por lá passem. Ocasionando,
desta forma, dor parestesia (formigamento) ou mau funcionamento de alguma
vértebra.
Se o pinçamento for na coluna cervical é comum aparecerem dores de cabeça que
não cedem com medicação. Se o bloqueio for na coluna torácica podem surgir
sintomas como dor de estômago, abdome, etc. Se for na coluna lombar a pessoa
terá dores no quadril ou nas pernas (a famosa dor de ciático), mau funcionamento
da bexiga ou intestino etc.
A função da quiropraxia é fazer o ajuste, ou seja, reposição das vértebras a sua
localização ideal. Estes ajustes são realizados manualmente, com o uso de muito
tato, técnica e conhecimento da anatomia humana.
A QUIROPATIA E A OSTEOPATIA TEM INDICAÇÃO EM TODOS OS
CASOS DE SUBLUXAÇÕES VERTEBRAIS QUE CAUSAM:
- Cefaléias
- Cervicalgias
- Lombalgias, principalmente nas lombalgias extremamente doloridas, quando o
paciente nem consegue levantar da cama, estas técnicas manipulativas mostram-se
muito eficientes, restabelecendo a saúde em pouco tempo.
- Ciatalgias (chamada de dor ciática pelos leigos)
- Prolapsos discais
-etc
Técnicas manipulativas mais utilizadas para o Segmento
Cervical:
• Manipulação em Rotação
– Manipulação em rotação da coluna cervical superior,
– Variante Técnica Menton Pris;
• Manipulação em Flexão Lateral Direita do segmento cervical inferior;
• Manipulação da transição cervical-torácica;
A coluna cervical no seu conjunto
Patologias tratáveis por manipulações cervicais
A coluna cervical é constituída de duas partes anatômicas e funcionalmente
distintas.
• A coluna cervical superior, ou ainda chamada de coluna sub occipital, composta
por C1 e C2. Estas peças estão reunidas entre si e o occipital e possuem três
graus de liberdade.
• A coluna cervical inferior, do platô de C2 até T1.
As vértebras cervicais são todas do mesmo tipo, com exceção de C1 e C2.
A coluna cervical inferior possui 2 tipos de movimentos, flexão e extensão e o
movimento misto inclinação/rotação.
Estes dois segmentos da coluna cervical completam-se permitindo efetuar os
movimentos de rotação, inclinação ou flexão e extensão.
Articulações unco-vertebrais
• Na coluna cervical existe em todos os níveis duas pequenas articulação
suplementar, as articulações unco-vertebrais. Identificamos entre os dois platôs
vertebrais o disco, mas o disco não vai até a borda da vértebra. No platô
superior da vértebra as duas laterais são preenchidas pela apófise unciforme,
que se articula com o platô inferior da vértebra através das facetas articulares
semi-lunares. Esta pequena articulação que está encerrada numa cápsula articular
se confunde por dentro com o disco intervertebral. Isso permite a articulação
unco-vertebral executar vários movimentos.
• A organização da coluna cervical é tal que todo movimento de inclinação
lateral é acompanhado pela rotação axial e que todo movimento de rotação axial é
acompanhado de inclinação lateral.
Revisão Anatômica
Alinhamento das vértebras
A homeoestasis é o conceito básico com o que os profissionais da quiropraxia
iniciam sua aproximação ao mundo das doenças do corpo humano. Como na maioria
das disciplinas da medicina natural ou não tradicional, esta técnica parte do
conceito que supõe que as doenças correspondem ao desequilíbrio do organismo
humano que, por natureza, deveria estar sempre na harmonia.
Os nomes quiropraxia provêem do grego quiros (mãos) e praxis (exercer, praticar)
e sua historia, de pouco mais de um século, torna-a um dos mais novos ramos da
medicina e de difusão mais rápida nos últimos anos nos Estados Unidos.
Sua área de trabalho é basicamente a coluna e sua base científica, segundo
explica o especialista Ricardo Fujikawa, baseia-se no fato de que através da
coluna vertebral passam centenas de fibras nervosas que conectam os diferentes
órgãos do corpo humano aos receptores do cérebro.
O problema aparece quando "a coluna vertebral sofre desalinhamentos o que
provoca distensão dos ligamentos e músculos, ativando os receptores da dor e
enviando sinais excessivos ao sistema nervoso", explica Fujikawa.
"-Imagine que estes desalinhamentos podem provocar o fechamento dos espaços
entre as vértebras, pressionando os nervos que por ali passam, interrompendo o
fluxo nervoso, evitando que o sistema nervoso receba as informações exatas dos
órgãos como pessoas que ficam isoladas quando as linhas telefônicas são
interrompidas", agrega.
Fora de linha
As razões para que a coluna vertebral perda sua homeoestasis, nome do
equilíbrio natural na quiropraxia, são diversas: golpes fortes, infecções,
inflamações, problemas congênitos (genéticos), má postura, etc. Assim,
adicionando todos esses fatores, as vértebras acabam inclinando-se, modificando
sua posição original.
A massoterapeuta Marinês Marchioro, explica em termos simples que a técnica
baseia-se no restabelecimento da harmonia do corpo através do realinhamento da
coluna vertebral. Para isso, usam-se técnicas manuais.
O processo, completa Ricardo Fukawa, inicia-se com a anamnesis (historia do
paciente contada pelo ele mesmo), continua com um exame físico da palpação,
termografia e análise postural e, aliás, uma análise radiológica. O objetivo é
encontrar as subluxações (desalinhamentos) das vértebras para poder ajustá-las
no lugar devido.
Segundo o especialista, "artigos científicos comprovam a eficácia dos ajustes
quiropráxicos, demonstrando também melhora considerável nas patologias
neuromusculares, como enxaquecas lesões cervicais, etc. Esses trabalhos dão a
base aos princípios da quiropraxia como ciência”.
No, entretanto, como toda ciência nova, a seriedade e a efetividade da
quiropraxia têm sido colocadas em dúvida pela comunidade científica. Até aqui, a
nova técnica só tem conseguido refutar parcialmente as críticas que lhe tem sido
feitas com enquetes que demonstram que as manipulações da coluna vertebrais têm
êxito na solução de muitas dores nas costas.
Historia
A historia desta técnica é muito nova, há apenas um século (em 1895) o canadense
Daniel Palmer estabeleceu-se como magneto-terapeuta e atendeu o caso do zelador
do prédio onde trabalhava quem, em quanto carregava um peso, tinha sentido um
som nas suas costas seguido da perda de audição.
No primeiro exame, Palmer viu que o paciente tinha um ferimento nas costas.
Depois, notou que se tratava de um desalinhamento da coluna vertebral e
utilizando um processo de palanca, retorno-a a seu lugar original. Dias depois,
o paciente voltou a ouvir.
A partir desta descoberta, o filho de Palmer continuou as pesquisas em torno a
quiropraxia e, posteriormente, fundou a Palmer School of Chiropractic,
atualmente conhecida como a Palmer University.
E a esposa do descobridor, tornou-se a primeira quiropraxista escrevendo o
primeiro livro de anatomia humana dirigida a recém estriada especialidade.
Atualmente, para chegar a ser um quiropraxista deve-se estudar ao mínimo quatro
anos nos quais abrangem-se matérias como anatomia, neuroanatomía, técnica
pélvica, ajuste das extremidades, radiologia, biomecânica, técnica cervical,
técnica Toggle e jurisprudência, entre outros.
Manipulações cervicais
Manipulação cervical
Rotação em flexão
Rotação em Extensão
Manipulação em Rotação Segmentar
Segmento C5
CONSELHO FEDERAL DE
FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
D.O.U. Nº 108 DE 05/06/01 SEÇÃO I PÁGINA 46
RESOLUÇÃO n. º 220, de 23 de maio de 2001.
Dispõe sobre o reconhecimento da Quiropraxia e da Osteopatia como especialidades
do profissional Fisioterapeuta e dá outras providências.
O Plenário do CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL – COFFITO,
no exercício de suas atribuições legais e regimentais, na 93ª Reunião Ordinária,
realizada nos dias 23 e 24 de maio de 2001, na sede da Instituição, situada na
SRTS - Quadra 701 - Conj. L - Edifício Assis Chateaubriand, Bloco II, Salas
602/614, Brasília – DF, em conformidade com a competência prevista nos incisos
II, III e XIII da Lei n. º 6.316, de 17.12.1975,
Considerando:
1 – Que os atos profissionais, cinesiológicos e manipulativos, diagnósticos e
terapêuticos, são próprios e exclusivos de profissional fisioterapeuta;
2 – Que o fisioterapeuta intervem nos distúrbios funcionais de órgãos e
sistemas, cuidando de seus aspectos biomecânicos, cinéticos e sinérgicos, com
fins de superar as manifestações clínicas decorrentes, resgatando a saúde
funcional do indivíduo;
3 – Que as práticas da quiropraxia e da osteopatia estão fundamentadas em ações
manipulativas e de ajustamento ósteo-mio-articular, diagnósticos e terapêuticos;
4 – Que no país, já existem fisioterapeutas com formação específica em
Quiropraxia e em Osteopatia, interferindo, através destes conhecimentos, no meio
social, sem controle ético institucional específico;
RESOLVE:
Art. 1º: - Reconhecer a Quiropraxia e a Osteopatia como especialidades do
profissional Fisioterapeuta;
Art. 2º: - Os certificados de conclusão de cursos de quiropraxia e/ou de
osteopatia somente serão aceitos, se oriundos de instituição de reconhecida
idoneidade no ensino das linhas de conhecimento referenciadas, devendo comprovar
uma carga horária mínima de 1500 h (um mil e quinhentas horas), sendo 1/3 (um
terço) de atividades práticas, com duração mínima de 2 (dois) anos.
Parágrafo Único - Para que os títulos tenham validade perante o Sistema
COFFITO/Crefitos, a instituição concedente deverá remeter os seus projetos
pedagógicos a análise e a deliberação do Plenário do COFFITO.
Art. 3º: - O Fisioterapeuta com formação em quiropraxia ou osteopatia,
oriundo de curso com carga horário inferior ao determinado nesta Resolução,
deverá complementar sua formação acadêmica em curso reconhecido pelo COFFITO,
para que possa alcançar a condição de especialista, previsto nesta Resolução.
Art. 4º: - O membro do corpo docente de curso reconhecido pelo COFFITO
deverá ter registro profissional nesta instituição, quando Fisioterapeuta.
Art. 5º: - Somente depois de efetuado o registro de seu título de
qualificação em quiropraxia e/ou em osteopatia no COFFITO, poderá o
Fisioterapeuta se anunciar como especialista na área de conhecimento objeto
desta resolução, pelos meios eticamente permitidos.
Art. 6º: - O profissional fisioterapeuta com registro de título no
COFFITO, nos termos desta Resolução, fica para os efeitos de direito, sujeito às
normas previstas no Código de Ética e no Código de Processo Disciplinar do
Fisioterapeuta, considerando que por ordenamento legal, as atividades ora
reconhecidas, não são autônomas em relação à Fisioterapia, esta regulamentada,
pela Lei Federal n. º 6316/75.
Art. 7º: - O profissional amparado por esta Resolução deverá ter anotado
na sua carteira de identidade profissional (tipo livro) a condição de
especialista, conforme o instituído por esta Resolução;
Art. 8º: - Os casos omissos serão deliberados pelo Plenário do COFFITO;
Art. 9º: - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
Dra. CÉLIA RODRIGUES CUNHA Dr. RUY GALLART DE MENEZES
Diretora-Secretária Presidente
Bibliografia:
www.quiropraxia.org.br/faq.html
www.saudenainternet.com.br
www.bemstar.ig.com.br
www.conexaopilates.com.br/quiropraxia
www.shitsubo.com.br
|