OBJETIVOS GERAIS
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Independência na marcha e nos cuidados pessoais.
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Adequação Física e emocional quanto ao uso da prótese.
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Assistência ao ajustamento físico e emocional pela perda do membro.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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Cicatrização e redução do edema.
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Independência na mobilidade no leito, transferências e cuidados pessoais.
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Manter ou aumentar a força muscular de ambos os dimídios.
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Prevenir o desenvolvimento de contraturas articulares no membro residual ou
qualquer membro.
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Instrução nos cuidados do membro residual (enfaixamento).
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Deambulação com muletas.
AVALIAÇÃO DO COTO
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Cicatriz - Deve ser póstero medial e não ter aderências;
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Massa muscular - não pode ter uma extremidade com massa muscular volumosa;
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Formato do coto - coto tende a estar em forma de cone;
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Hipotonia muscular; hipotrofia; mobilidade articular; sensibilidade;
sensação de membro fantasma; dor fantasma; temperatura; espícula óssea;
neuroma; edema; contratura e força muscular.
AVALIAÇÃO GLOBAL
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Desvios corporais;
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Sobrecarga articulares;
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Sinais vitais pois paciente amputados gasta mais energia comparado a um
paciente normal.
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Exame membros superiores em caso de amputação de membros inferiores.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DOS MEMBROS SUPERIORES
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Enfaixamento do coto;
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Posicionamento do coto em extensão;
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Dessensibilização (escovinha, algodão etc)
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Leves tapas no coto para diminuir a dor fantasma;
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Mobilização de escápula
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Alongar a musculatura encurtada;
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Técnica de posicionamento - Jones;
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Massagem transversa profunda;
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Pompagem cervical
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Movimentos passivos, ativo assistido e ativo livre (flexão, extensão,
adução, abdução, pronação, supinação etc).
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Exercícios Isométricos
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Massagem com percussão;
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Corrente Farádica;
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Exercícios ativo resistido;
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Kabat.
TRATAMENTO DOS MEMBROS SUPERIORES APÓS A PROTETIZAÇÃO
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Exercício ativo assistido;
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Ativo livre;
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Apoio da prótese em superfície rígida;
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Levar a prótese até a boca, cabeça;
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Em caso de prótese mioelétrica reeducar o paciente a escrever, desenhar,
pegar grãos.
TRATAMENTO DOS MEMBROS INFERIORES
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Enfaixamento;
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Dessensibilização (escovinha, algodão etc);
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Leves tapas no coto para diminuir a dor fantasma
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Posicionamento do coto em extensão;
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Alongar a musculatura encurtada;
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Massagem com percussão;
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Massagem transversa profunda;
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Corrente farádica;
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Exercícios passivos, ativo assistido e ativo livre;
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Isometria;
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Exercícios ativo resistido;
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Kabat;
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Trabalho de deambulação na paralela;
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Trabalho de apoio do coto;
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Trabalho de alongamento da musculatura da coluna e membros superiores;
TRATAMENTO DOS MEMBROS INEERIORES APÓS A PROTETIZAÇÃO
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Exercícios ativo assistido e ativo livre de membros inferiores;
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Transferência de peso com paciente sentado;
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Apoio sobre uma perna e depois sobre a prótese;
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Deambulação nas paralelas;
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Reeducar o paciente a levantar e sentar;
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Deambulação sem ajuda das paralelas;
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Subir e descer escada;
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Subir e descer rampa.
A SUPERAÇÃO DO DEFICIENTE
O amputado pode superar sua deficiência e tomar-se muito eficiente em qual
atividade.
Nas
Paraolimpíadas
O
surgimento do esporte no mundo
O surgimento do esporte e desenvolvimento do desporto entre pessoas
portadoras de deficiência se deu de forma extremamente lenta. Registros apontam
a Alemanha como o primeiro local de prática desportiva organizada - em 1918, um
grupo de deficientes, lesionados na Primeira Grande Guerra, reúne-se para
praticar esporte.
O
surgimento do esporte no Brasil
Desde que a prática desportiva entre portadores de deficiência chegou ao
nosso país, pelas mãos do paraplégico Robson Sampaio de Almeida e do atleta
Sérgio Del Grande, no final dos anos 50, o Brasil fez-se representar nas
grandes competições internacionais.
Nos Jogos Paraolímpicos, estiveram pela primeira vez em 1972, na Alemanha.
No Canadá (1976), o Brasil consegue suas primeiras medalhas paraolímpicas: os
atletas Robson Sampaio de Almeida e Luis Carlos "Curtinho" conquistam
duas medalhas de prata.
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