Referência  em  FISIOTERAPIA  na  Internet

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Trabalho realizado por:
Alunos da UNIVERSO / SG

Orientador:
Prof. Blair José Rosa Filho


Fototerapia
Radiação Ultravioleta (artificial)


História:

A fototerapia por radiação ultravioleta (UV), tem início no princípio do século 20.

1ª Lâmpada, de acordo de carbono (muito ruído, odor e centelhas).

2ª Lâmpada, de arco de mercúrio.

3ª Lâmpada, fluorescentes (vapor de mercúrio - final dos anos 40), utilizando o fósforo e outros materiais envoltórios na lâmpada.

Obs.: Hoje existe, atualmente, uma variedade de lâmpadas utilizadas na fototerapia, com fins fotoquimioterápicos na prática dermatológica.

Natureza da Radiação:

A radiação ultravioleta abrange uma pequena parte do espectro eletromagnético (outras regiões: ondas de rádio, microondas, infravermelho, luz visível, raio x e radiação gama).

Obs.:
- O que caracteriza qualquer radiação é o comprimento de onda (u m).
- Não é correta falar-se luz ultravioleta, mas radiação ultravioleta.

Produção da Radiação U.V.:

O meio mais utilizado é a lâmpada ou tubo fluorescentes de vapor de mercúrio (gás que se excita com a passagem dos elétrons, liberando parte de energia na forma de radiação) de baixa pressão, com revestimento de fósforo no interior de vidro, uso dermatológico.

Estabilidade da produção (maior rendimento):

a) Após ligar o aparelho, aguardar aproximadamente por 2 minutos para iniciar o TTO.

b) Ao desligar a lâmpada, só será possível ligá-la novamente quando estiver fria (+/-), então não devemos desligá-la entre um paciente e outro.

c) Temperatura ambiente em torno de 25ºC, terá maior rendimento.


Obs.: Temperatura elevada, decresce a radiação.

d) Período de escoamento (deterioração da lâmpada)

- Fluorescentes - 100hs.

Obs.:
- Pode chegar até 500 hs.
- Depois cai a produção +/- 80%.


Efeitos Biológicos:

- Pele

a) Eritema ou rubor - vasodilatação periférica

Devido a dilatação dos vasos sanguíneos superficiais.

Obs.: Aparecimento tardio (2 a 4hs) após a aplicação, atingindo sua intensidade máxima entre 08 a 24hs após a aplicação.

b) Bronzeamento

Pigmentação prolongada da pele (melanínica):

b1) Constitutiva: relacionada a fatores genéticos;
b2) Facultativa: aumento progressivo e ou reversível do bronzeamento.

- Dose inicial: de acordo com a categoria.

Categorias:

a) Grupo I - sempre se queima, nunca se bronzeia;
b) Grupo II - sempre se queima, às vezes se bronzeia;
c) Grupo III - Algumas vezes se queima, sempre se bronzeia.
d) Grupo IV - Nunca se queima, sempre se bronzeia.

Lâmpadas Ultravioleta - Tipos:

a) Lâmpadas fluorescentes (túnel ou banho) (nº variáveis)

b) Lâmpadas de vapor de mercúrio de média pressão (tipo pedestal - semelhante ao IV de mesa.

Obs.: A onda varia de 290 a 310 nm.


Tempo de Tratamento:

Depende:

- Nº de lâmpadas
- Distância da pele ao aparelho (+/- 50cm) - Fase da doença (aguda, crônica)
- limiar do paciente
- Potência utilizada (290 - 310) nm

Inicial:

03 minutos, vai aumentando com o decorrer do tratamento, para que seja mantido o eritema, até o máximo de 20 min.

Distância: +/- 50 cm

Precauções:

a) Com os olhos - utilizar óculos (paciente / terapeuta);

b) Queimaduras - Proximidade com a lâmpada, tempo excessivo, etc...
c) Útero gravídico


Efeito nos olhos (maléficos)

Pode desenvolver:

a) Conjuntivite
b) Fotoceratite (inflamação na córnea)
c) Catarata (perda parcial ou completa da transparência do cristalino)


Afecções que são tratadas pelo ultravioleta

a) Psoríase
b) Eczema
c) Acne
d) Fotoerupção polimórfica.



Hiperplasia:

E
spessamento ou hiperplasia epidérmica, ocorre 72 hs após a radiação, devido ao aumento na velocidade de divisão das células epidérmicas basais.

Efeitos Maléficos:

a) Envelhecimento da pele (precoce), ressecamento, rugas, etc...

b) Câncer de pele

Obs.: Ambas podem, também ser adquiridas pela luz solar.


 

 

Obs.:
- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo são de seus autores.
- Publicado em 20/12/03

 


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