Resumo:
A leucemia é a denominação que se dá para diversos tipos de câncer originados
nos tecidos que produzem o sangue, na medula óssea.
A leucemia pode ser aguda ou crônica, dividindo-se ainda entre mielóide (ou
mielógena) ou linfóide (ou linfocítica ou linfoblástica). Leucemia é dividida
clinicamente e patologicamente nas formas aguda e crônica.
A conduta terapêutica é extremamente importante no tratamento da leucemia
visto q nela é feita uma minuciosa avaliação do paciente, para a determinação
do risco, e visa determinar a melhor prevenção de incapacidades. Além do
tratamento fisioterapêutico se faz necessário também o tratamento de suporte.
Deste modo, a pesquisa tem por objetivo conceituar e descrever as formas
clínicas de leucemia e a atuação da fisioterapia nessa patologia.
Palavra chave: leucemia infantil
Abstract:
The leukemia is the denomination that feels for several cancer types
originated in the fabrics that produce the blood, in the bone marrow.
The leukemia can be sharp or chronic, still becoming separated among mielóide
(or mielógena) or linfóide (or linfocítica or linfoblástica). Leukemia is
divided clinically and pathologically in the sharp forms and chronicle.
The therapeutic conduct i important extremely in the treatment of the leukemia
seen q in her i done the minuses evaluation of the patient, goes the
determination of the risk, and it seeks to determines the best prevention of
incapacities. Besides the treatment physiotherapeutic it i done necessary also
the support treatment.
This way, the research have goes objective to consider and to describe the
forms practice medicine of leukemia and the performance of the physiotherapy
in that pathology.
Key word: infantile leukemia
INTRODUÇÃO
Leucemia é a denominação que se dá para diversos tipos de câncer originados
nos tecidos que produzem o sangue, na medula óssea. Assim sendo, o objetivo
deste artigo é conceituar e descrever as formas clínicas de leucemia e a
atuação da fisioterapia nessa patologia.
A leucemia pode ser aguda ou crônica, dividindo-se ainda entre mielóide (ou
mielógena) ou linfóide (ou linfocítica ou linfoblástica). Leucemia é dividida
clinicamente e patologicamente nas formas aguda e crônica.
O tratamento da leucemia independente do tipo é realizado por uma equipe
multidisciplinar com o objetivo de reduzir os danos da doença.
Utiliza-se também no tratamento a quimioterapia e a radioterapia.
Foi utilizada para desenvolver o artigo uma pesquisa bibliográfica, realizada
na universidade da Amazônia - UNAMA e pesquisas via internet.
REFERENCIAL TEÓRICO
Leucemia é a denominação que se dá para diversos tipos de câncer originados
nos tecidos que produzem o sangue, na medula óssea (FERREIRA, 2000).
Na leucemia, a produção normal de glóbulos brancos é afetada (os glóbulos não
amadurecem para desempenharem suas funções) (FERREIRA, 2000).
Estes glóbulos doentes passam a se multiplicar, tomando também o lugar dos
glóbulos vermelhos e das plaquetas.
A leucemia pode ser aguda ou crônica, dividindo-se ainda entre mielóide (ou
mielógena) ou linfóide (ou linfocítica ou linfoblástica).
O comprometimento do sistema nervoso no curso da leucemia é freqüente
constituindo-se em importante fator de mortalidade. Este comprometimento
ocorre através de diversos mecanismos responsáveis por numerosas manifestações
clinicas.
Os pacientes são enviados ao neurologista numa fase pré-leucêmica devido aos
sintomas inespecíficos como distúrbios de marcha, irritabilidade e fraqueza
muscular entre outros.
Leucemia aguda x crônica
Leucemia é dividida clinicamente e patologicamente nas formas aguda e crônica.
* Leucemia
aguda é caracterizada pele crescimento rápido de células sanguíneas imaturas.
Esse apinhamento torna a medula óssea incapaz de produzir células sanguíneas
saudáveis.
A forma aguda de leucemia pode ocorrer em crianças e adultos jovens.
O tratamento imediato é necessário na leucemia aguda devido à rápida
progressão e acúmulo de células malignas, as quais entram na corrente
sanguínea e se espalham para outras partes do corpo. Se não houver tratamento,
o paciente morrerá em alguns meses ou até semanas (WAKSMAN E ABRAMOVICI,
2003).
*
Leucemias crônicas são distinguidas pelo acúmulo de células sanguíneas
relativamente maduras porém ainda assim anormais. Geralmente levando meses ou
anos para progredir, as células brancas anormais são produzidas numa taxa bem
maior que as normais (WAKSMAN E ABRAMOVICI, 2003).
Leucemia crônica geralmente ocorre em pessoas idosas, mas pode afetar qualquer
faixa etária. Enquanto a leucemia aguda deve ser tratada imediatamente, a
forma crônica alguma vezes é monitorada por algum tempo antes do tratamento,
para assegurar a eficiência máxima da terapia (WAKSMAN E ABRAMOVICI, 2003).
Leucemia linfóide x mielóide
As doenças são classificadas de acordo com o tipo de células anormais mais
encontradas no sangue. Quando a leucemia afeta as células linfócitas, é
chamada de linfóide. Já quando as células mielóides são afetadas, a doença é
chamada leucemia mielóide (FERREIRA, 2003).
Prevalência dos tipos de leucemia
* Leucemia
linfóide aguda é a mais comum em crianças pequenas. É o tipo mais comum em
crianças correspondendo a 75% das ocorrências. Conta com alto índice de cura
que chega a 80% dos casos.
Ela também afeta adultos, especialmente os de mais de 65 anos ( SITE
COPACABARUNNER).
* Leucemia
mielóide aguda ocorre mais em adultos. Menos comum em crianças com índice de
ocorrência em torno de 25% do total de casos de leucemia infantil (SITE
COPACABARUNNER).
Leucemia linfóide crônica afeta mais adultos acima de 55 anos de idade.
Algumas vezes ocorre em adultos jovens, mas quase nunca em crianças.
Leucemia mielóide crônica ocorre principalmente em adultos. Um número muito
pequeno de crianças é afetado (SITE COPACABARUNNER).
Sintomas
Alguns dos principais sintomas apresentados são comuns a doenças mais simples.
• Falta de apetite;
• Comprometimento das ínguas;
• Aumento do baço e fígado;
• Dor nos ossos ou nas articulações;
• Palidez;
• Manchas arroxeadas;
• Sangramentos não ligados a traumas e febre;
• Febre (SITE LEUCEMIA1.HPG).
Causas da leucemia
A causa exata da leucemia não é conhecida, mas ela é influenciada por fatores
genéticos e ambientais. Como outros tipos de câncer, as leucemias resultam de
mutações somáticas no DNA, as quais podem ocorrer espontaneamente ou devido à
exposição à radiação ou substâncias cancerígenas, e tem sua probabilidade
influenciada por fatores genéticos. Vírus também têm sido associados a algumas
formas de leucemia. Anemia de Fanconi também é um fator de risco para o
desenvolvimento de leucemia mielóide aguda (SITE LEUCEMIA1.HPG).
Como a doença é diagnosticada?
O médico pode diagnosticar a doença através de: hemograma completo, aspirado
de medula e biópsia (pegar amostras da medula dentro do osso e examiná-la com
o microscópio), teste genético de células anormais.
Leucemia afeta todo o corpo, não apenas uma parte. Os pacientes precisam
também da avaliação das funções dos demais órgãos. Isso é importante para
decidir o tipo de tratamento (FERREIRA, 2003).
Leucemia Linfocítica Aguda (LLA)
A leucemia linfóide aguda infantil (LLA) é uma enfermidade na qual os glóbulos
brancos, responsáveis por combater as infecções (chamados linfócitos)
encontram-se imaturos, em grande quantidade no sangue e na medula óssea do
paciente. A LLA é a forma mais comum de leucemia infantil, e também o tipo
mais comum de câncer infantil (FERREIRA, 2003).
Apresenta uma incidência nos EUA de 3,4 casos novos por 100.000 crianças com
idade abaixo de 15 anos, a faixa etária de maior prevalência é entre 2 e 5
anos.
Os linfócitos combatem as infecções produzindo substâncias chamadas de
anticorpos, os quais atacam germes e outras substâncias nocivas encontradas no
corpo humano. Na LLA, os linfócitos em desenvolvimento se tornam muito
numerosos e não amadurecem. Estes linfócitos imaturos rapidamente vão para o
sangue e para a medula óssea, acumulando-se no tecido linfático e fazendo com
que este inche. Os linfócitos podem tomar o lugar de outros glóbulos do sangue
e da medula óssea. Se a medula óssea do paciente não pode produzir glóbulos
vermelhos suficientes para transportar oxigênio para o sangue, o paciente pode
sofrer de anemia; ao mesmo tempo se a medula óssea não consegue produzir
plaquetas suficientes para que o sangue se coagule normalmente, o paciente
pode sofrer hemorragias e contusões com facilidade. Os linfócitos cancerosos
também podem invadir outros órgãos, a medula espinhal e o cérebro (FERREIRA,
2003).
Os primeiros sintomas da LLA podem ser similares aos da gripe ou qualquer
outra enfermidade comum, incluindo febre que não desaparece, cansaço
constante, dores nos ossos e/ou articulações, nódulos linfáticos inchados,
alem dessas outras manifestações clinicas são comuns como: fraqueza, infecção,
dor e edema ósseo, perda de apetite, entre outras (FERREIRA, 2003).
Conduta Terapêutica
Avaliação do paciente (determinação do risco)
Procedendo ao tratamento é necessária uma avaliação da condição física do
paciente e do seu estado metabólico: medidas antropométricas, hemograma,
mielograma, LCR, provas de função hepática e renal, culturas de secreção e
raios X de tórax.
“Alto –risco” - presença de leucocitose acima de 100.000/mm³, infiltração
tímica e envolvimento do SNC.
“Risco-padrão” (85% dos pacientes) - ausência das características mencionadas
e idade: 2-10 anos.
A determinação do risco é importante porque permite prever a evolução do
tratamento.
O tratamento fisioterápico e de grande importância visando determinar a melhor
prevenção de incapacidades, assim como estabelecer estratégias de autocuidado
e incremento nas atividades de vida diária. Exercícios regulares são
necessários no sentido de se evitar o enrijecimento articular, e para
maximizar a força muscular o maior tempo possível (FERREIRA, 2003).
Tratamento de suporte
Em geral são utilizadas quatro fases de tratamento para a LLA. Na primeira
fase, terapia de indução a remissão, na qual é utilizada quimioterapia para
eliminar a maior quantidade possível de células leucêmicas e fazer com que o
câncer passe para a remissão.
Na segunda fase, denominada profilaxia do sistema nervoso central (SNC), é uma
terapia preventiva em que são administradas quimioterapia sistêmica em doses
elevadas, quimioterapia intratecal ou ambas no sistema nervoso central (SNC)
para eliminar as células leucêmicas lá existentes, ou para prevenir a aparição
de células cancerosas no cérebro ou na medula espinhal, ainda que não se tenha
detectado câncer nestes órgãos. Também pode ser administrada radioterapia no
cérebro, além da quimioterapia, com esta mesma finalidade. A profilaxia da SNC
é comumente administrada em conjunto com a terapia de consolidação /
intensificação. Uma vez que o paciente entre em remissão e não haja sinais de
leucemia, é administrada uma segunda fase de tratamento chamada terapia de
consolidação, ou de intensificação. Nesta terapia é utilizada quimioterapia em
doses elevadas, com a finalidade de eliminar qualquer célula leucêmica
restante.
Na quarta fase do tratamento, a terapia de manutenção, é administrada
quimioterapia durante vários anos para manter o paciente em remissão.
O tratamento por etapas acima descrito dependerá do grupo de prognóstico
detectado, seu estado, sua idade e a contagem sanguínea efetuada no momento do
diagnóstico (WAKSMAN E ABRAMOVICI, 2003).
CONCLUSÃO
A leucemia é uma doença grave sendo necessário um rápido tratamento para
minimizar as conseqüências da doença.
O tratamento fisioterápico e de grande importância visando a melhor prevenção
de incapacidades, estabelece estratégias de autocuidado e incremento nas
atividades de vida diária.
Sendo feita também uma minusiosa avaliação do paciente (determinação do risco)
O tratamento deve ser com equipe multidisciplinar proporcionando para o
paciente o tratamento mais adequado para cada caso visando atingir a cura
causando o menor dano possível ao paciente.
REFERÊNCIAS
FIGUEIRA, F.; ALVES, J. E MAGGI. R.; DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO EM PEDIATRIA
- 3ª ed, SÃO PAULO, 2002.
ABRAMOVICI, S. E WAKSMAN, R.; PEDIATRIA: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, 1º
ed, Cultura medica, 2003.
FERREIRA, J.; PEDIATRIA: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, 2º ed, Rio Grande do
Sul, Artmed, 2003.
NELSON, BEHRMAN, R. E KLIEGMAN, R.; PRINCÍPIOS DE PEDIATRIA, 4º ed, São
Paulo, Guanabara Koogan, 2000.
www.copacabanarunners.net/leucemia.html, acessado em 15 de outubro de 2006 às
14:23.
www.leucemia1.hpg.ig.com.br/tipos%20de%20leucemia.htm, acessado em 15 de
outubro de 2006 às 15:00.
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