Referência  em  FISIOTERAPIA  na  Internet

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Trabalho realizado por:
- Fabíola Mariana Rolim de Lima 1
- Alana Moura Di Pace 2
- Valéria Matos Leitão de Medeiros 3
- Flávio Bernardo Virgínio 4

Contato: fabiolafisiot@hotmail.com

1 Ft., Graduada em Fisioterapia pela UNIPÊ-PB; Pós graduada em Fisioterapia em UTI pela Faculdade Redentor-RJ;

2 Ft., Graduada em Fisioterapia pela UNIPÊ-PB; Pós graduada em Fisioterapia Pneumofuncional pela Faculdade Gama Filho-RJ;

3 Ft., Graduada em Fisioterapia pela UNIPÊ-PB; Pós graduada em  Fisioterapia Cardiorespiratória pela UFPE-PE

4 Ft., Graduado em Fisioterapia pela UNIPÊ-PB; Pós graduado em Fisioterapia Pneumofuncional pela Faculdade Gama Filho-RJ.


PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA:
ASPECTOS GERAIS

 

Introdução

A pneumonia é uma infecção que ocorre do parênquima pulmonar onde há o comprometimento de bronquíolos respiratórios e alvéolos que são preenchidos por exudato inflamatório prejudicando as trocas gasosas1.

A pneumonia nosocomial (PN) é uma infecção adquirida em ambiente hospitalar, responsável pela segunda maior causa de infecção, e maior morbi-mortalidade, despesa hospitalar e surgimento de patógenos multirresistêntes causando um aumento de dias de internação hospitalar e administração prolongada de antibióticos2. Os maiores índices de morte associam-se a pacientes com intubação orotraqueal (IOT) submetidos à ventilação mecânica (VM)3,4. Os pacientes intubados perdem a barreira natural entre a orofaringe e a traquéia, eliminando o reflexo da tosse e promovendo o acúmulo de secreções contaminadas acima do cuff, facilitando a colonização da árvore traqueobrônquica e a aspiração de secreções contaminadas para vias aéreas (VA’s) inferiores5

A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) é aquela que se desenvolve após 48 horas de IOT e VM, onde o paciente não encontrava-se incubado no momento4.  Esta infecção é conseqüência da falta de equilíbrio entre os mecanismos de defesa do indivíduo e o agente microbiano6.

O risco para a PN aumenta de seis a vinte vezes nos pacientes que encontram-se em IOT e VM6,4,7. A PAVM tem uma alta taxa de mortalidade e apresenta maior risco para sua ocorrência de 1 a 3% a cada dia de permanência em VM8.

Programas de educação básica são essenciais para reduzir a ocorrência de PAVM em 50% ou mais usando várias intervenções para prevenir a colonização e a aspiração de secreções e de conteúdo gástrico2.

 

Objetivos

Esta pesquisa tem por objetivos, investigar, a partir da pesquisa bibliográfica, e informar aos profissionais da área de saúde, sobre alguns aspectos da PAVM como, conceito, incidência, taxa de mortalidade e diagnóstico, enfatizando a importância dessa patologia, já que apresenta um grave problema de saúde nas unidades de terapia intensina (UTI’s).

 

Metodologia

Foi realizada uma pesquisa bibliográfica que é construída partindo-se de materiais já escritos anteriormente, como livros e artigos científicos. A presente pesquisa é do tipo exploratória, que têm como proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses9. Tem ainda como método de abordagem o dedutivo, que a partir de uma visão geral chega-se a um caso específico. A técnica de pesquisa utilizada foi a documentação indireta, que baseia-se em dados obtidos por outras pessoas,  através da pesquisa bibliográfica de  livros, revistas e outras publicações10.

 

Pneumonia Nosocomial

A pneumonia é uma infecção que ocorre no parênquima pulmonar, comprometendo bronquíolos respiratórios e alvéolos que são preenchidos por exudato inflamatório, o que prejudica as trocas gasosas. Essa patologia pode ser causada por qualquer agente infeccioso como bactérias, fungos, vírus ou parasitas. Em sua maioria, é provocada por bactérias e é considerada a principal causa de morte em pacientes hospitalizados1.

Quanto à classificação anatômica, as pneumonias podem ser: lobar, onde há uma disseminação uniforme nos lobos pulmonares; lobular, caracterizada por vários focos inflamatórios nos lóbulos pulmonares; e intersticial, afetando mais o interstício pulmonar. Ela geralmente inicia-se a partir da inalação de microorganismos para o interior dos pulmões. A infecção pode ser levada aos pulmões pela corrente sangüínea ou deslocar-se para os mesmos diretamente a partir de uma infecção próxima. Os sintomas mais comuns desta patologia são: tosse produtiva, dor torácica, calafrios, febre e dificuldade respiratória1.

A PN é uma patologia dinâmica, adquirida em ambiente hospitalar, responsável pela maior morbidade, mortalidade e despesa hospitalar, causando aumento de dias de internação e geralmente, uma administração prolongada de antibióticos2. Os maiores índices de morte associam-se a pacientes em IOT submetidos à VM. A PN é aquela adquirida após 48 a 72 horas de hospitalização, e que não foi causada por germes previamente incubados no momento da admissão do paciente3. Essa patologia aumenta o tempo de internação de sete a nove dias, elevando os custos em cerca de 5.800 dólares por paciente4.

A VM através do uso de uma via aérea (VA) artificial é provavelmente o mais freqüente procedimento para pacientes críticos com IR severa, o que está associado às múltiplas complicações como miopatias, maior necessidade de sedação e curarização, e o aumento de fatores de risco para a PN11.

Sua incidência é de 15 a 60% com uma taxa de mortalidade de 20 a 55%7. A PN corresponde a 27% das infecções adquiridas nas UTI’s e tem como fatores de risco a VM, queimaduras extensas, cirurgias tóraco-abdominais, redução do nível de consciência, idade maior do que 70 anos e doença pulmonar prévia12.

 

Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica:

Conceito

A PAVM é a PN que se desenvolve após 48 horas de IOT e VM, onde o paciente não estava incubado no momento4. A precoce surge nos primeiros quatro dias de IOT e VM, e a tardia ocorre após cinco dias nas mesmas condições13.

Fisiopatologia

A PAVM é conseqüência da falta de equilíbrio entre os mecanismos de defesa do indivíduo e o agente microbiano, devido ao tamanho do inóculo ou virulência do microorganismo6. Os pacientes intubados perdem a barreira natural entre a orofaringe e a traquéia, eliminando o reflexo da tosse e promovendo o acúmulo de secreções contaminadas acima do cuff, o que permite maior colonização da árvore traqueobrônquica e a aspiração de secreções contaminadas para VA’s inferiores5

Há quatro vias relacionadas à patogênese da PAVM: aspiração do conteúdo orofaríngeo; contaminação do equipamento respiratório; transmissão de uma pessoa para a outra; e a disseminação hematogênica14. A PAVM também pode ser adquirida através de outros focos extrapulmonares como infecções pélvicas, feridas cirúrgicas e infecções a partir de catereres vasculares7.

Fatores de risco

A duração prolongada da VM em pacientes com IOT está associada a um aumento da morbidade e mortalidade em UTI. A PAVM apresenta um risco para sua ocorrência de 1 a 3% a cada dia de permanência em VM. A principal fonte de surtos de bactérias multirresistentes são as UTI’s, devido ao excessivo consumo de antimicrobianos, uso rotineiro de técnicas invasivas e a presença de pacientes com doenças graves8.

Os pacientes em VM além de sofrer influência do longo tempo de permanência em VM, são influenciados por severidade da doença de base, presença de co-morbidades, acesso aos dispositivos de suporte ventilatório (SV) e a situação dos cuidados oferecidos aos pacientes15.

O fator de risco para a PN aumenta de seis a vinte vezes nos pacientes que encontram-se em IOT e VM6,4,7. A IOT é o fator de risco mais importante para o surgimento da PAVM, pois pode se tornar um reservatório para a proliferação bacteriana, aumentar a aderência e colonização bacteriana nas VA’s e levar a isquemia secundária às altas pressões no cuff, o que reduz a atividade mucociliar e a tosse7.

A PAVM pode acometer os pacientes mais de uma vez. Sendo assim, foi feito um estudo prospectivo, com 103 pacientes em 2 UTI’s, para avaliar se fatores identificados do primeiro episódio podem relacionar com sua recorrência. Dos 103 pacientes 27% apresentaram recorrência, com cerca de 23 dias do 1º episódio, e 82% após 15 dias do início do 2º. Observou-se que os pacientes com recorrência tiveram maior duração da VM e de internação na UTI, não havendo diferença significante quanto à mortalidade16.

Prevalência, taxa de mortalidade e incidência

A PAVM apresenta uma prevalência de 6 a 52 casos em cada 100 pacientes em uma UTI dependendo da população estudada, do tipo de UTI e dos critérios de diagnósticos usados. Em pacientes intubados a taxa de PN pode estar entre 6 e 21 vezes maior do que em outros pacientes. O risco de mortalidade é cerca de 2 a 10 vezes maior em pacientes com PAVM17.

A taxa de mortalidade da PAVM é de 24 a 50% podendo atingir até 76% se for causada por microorganismos multirresistentes18,8. Entretanto, outros autores relatam que a mortalidade da PAVM vai de 40 a 80%, e que a grande variabilidade descrita a respeito de sua incidência e mortalidade deve-se à não de padronização de seu conceito, técnicas de análise e meios diagnósticos para a doença19.

A incidência e a mortalidade da PAVM estão diretamente relacionadas com: idade maior que 45 anos, uso de corticoesteróides, presença de choque, antecedente de doença obstrutiva crônica, imunodepressão, uso prévio de antibiótico e ao tempo de VM superior a nove dias13.

Em um estudo prospectivo realizado em uma UTI, observou-se uma incidência de PAVM de 13,74% e um aumento da mortalidade dos pacientes que faziam uso de VM em relação aos pacientes que não fizeram seu uso. Entretanto, o fato de terem PAVM não significou aumento na mortalidade, e sim a própria necessidade da VM, pois geralmente são pacientes com doenças de base mais graves. Porém, os pesquisadores acreditam que a PAVM está relacionada com aumento na taxa de mortalidade comparando-se com os pacientes sem PAVM, o erro teria sido na quantidade da amostra e no tempo da pesquisa. Foi encontrada também uma relação com o aumento de custos de hospitalização dos pacientes, pois comparando-se aqueles que não necessitaram de VM com os pacientes em VM sem PAVM pôde-se observar que os estes ficaram 2,33 dias a mais internados, e comparando-se os pacientes em VM sem PAVM e os em VM com PAVM, estes tiveram 2,98 dias a mais de internação19.

Agentes etiológicos

Os principais agentes causadores desta infecção são: Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, e Enterobacteriaceae. Estes se diferenciam de acordo com os pacientes em uma UTI, duração de permanência na mesma e uma precoce terapia antimicrobial18.

Foi realizado um estudo onde pôde-se observar que a PN precoce em uma UTI teve incidência de 56,6%, ocorrendo até o quarto dia de internação, e apresentou como agentes etiológicos mais freqüentes o Acinectobacter spp. e o Staphylococcus aureus. Nesse estudo a taxa de mortalidade da pneumonia foi de 45,7%3.

Outra pesquisa foi feita com a finalidade de determinar o impacto dos microorganismos multirresistentes na morbi-mortalidade de pacientes com PAVM. Esta surgiu em 91 pacientes, e em 82,4% dos casos foram causados por microorganismos multirresistentes, onde o Staphylococcus aureus foi o causador de 27,5% dos casos de PAVM e a Pseudomonas aeruginosa por 17,6%. A PAVM foi de início recente em 36,3% e de início tardio em 63,7%. Em 56% dos pacientes com pneumonia por microorganismo multirresistente o tratamento empírico foi inadequado. Houve mortalidade de 61,3% dos pacientes com a pneumonia por patógenos multirresistentes8.

Prognóstico e diagnóstico

A PAVM precoce apresenta um melhor prognóstico e provavelmente são causadas por bactérias sensíveis a antibióticos, já as tardias são geralmente causadas por patógenos multirresistêntes associando-se a um maior aumento de morbi-mortalidade e de extensão da estadia nos hospitais15,20,2.

O diagnóstico da PAVM é um dos pontos que mais geram controvérsias na medicina intensiva devido à falta de consenso sobre o mesmo14. Atualmente é feito através de três componentes principais que são: sinais sistêmicos de infecção, com febre [temperatura maior que 38,3ºC], taquicardia, leucocitose (acima de 10.000 mm3) ou leucopenia (abaixo de 4.000 mm3), secreção traqueal purulenta; novo infiltrado ao raio X ou piora do anterior; e parênquima pulmonar apresentando evidência microbiológica de infecção. Os sinais sistêmicos e os aspectos radiológicos são inespecíficos e inconclusivos, necessitando-se de uma coleta e cultura quantitativa de secreções do trato respiratório inferior21.  Os métodos complementares mínimos para o diagnóstico da PAVM são: radiografia de tórax; hemocultura; oximetria de pulso ou hemogasometria e piora da função pulmonar; punção e microbiologia do líquido pleural, se houver6. Não há estudos que mostrem a superioridade de um método diagnóstico específico, todos têm diferentes sensibilidades e especificidades17.

A pneumonia bacteriana associada à VM é a maior causa de retorno dos pacientes ao SV invasivo. Foi realizado um estudo a fim de analisar a incidência e microbiologia da PAVM, e comparar três métodos quantitativos para seu diagnóstico broncoscópico. Foram utilizados 279 pacientes admitidos numa UTI cirúrgica, onde dos casos de PAVM observou-se e comparou-se três culturas broncoscópicas para definição do agente etiológico, o lavado brônquico, o esfregaço brônquico e a secreção traqueobrônquica. Foi encontrada uma incidência de 24 casos de PAVM por cada 100 pacientes em VM e 23 casos de PAVM em cada 1000 dias de VM. Os três métodos não apresentaram diferença quanto à identificação do agente etiológico, onde o principal foi o Streptococcus aureus. Para se identificar o agente etiológico da PAVM a realização de um dos três métodos de avaliação broncoscópica é suficiente22.

A PAVM é considerada causa importante de sepse no paciente que apresenta insuficiência respiratória, podendo ser bastante difícil distingui-la de outras condições patológicas no paciente em VM. Devido à alta mortalidade da PAVM seu diagnóstico e tratamento devem ser precoces, o que reduz a severidade da doença e melhora seu prognóstico13.

Tratamento clínico e prevenção

A maioria dos casos a morte por pneumonia ocorre por uma antibioticoterapia inadequada. Portanto, a escolha do antibiótico correto se torna uma estratégia importante na redução da mortalidade desses pacientes. Para realizar uma antibioticoterapia adequada deve-se considerar vários fatores além de uma simples combinação de antibióticos com as bactérias, é preciso administrar o medicamento certo na dose certa, prevenindo a ocorrência de patógenos multirresistentes, que está relacionada à dois fatores importantes, o uso prévio da antibióticos e a duração da VM. É importante usar a terapia empírica adequada o mais rápido possível, e é necessário o conhecimento de quais patógenos estão presentes na UTI de cada hospital, assim como sua sensibilidade, evitando-se o uso excessivo de antibióticos23.

Para o tratamento da PAVM o esquema de antibióticos deve ser agressivo, devido à gravidade do caso, geralmente faz-se uso de uma associação de antibióticos, principalmente em casos de VM prolongada4.

Programas de educação básica tem reconhecido que a ocorrência de PAVM pode ser reduzida em 50% ou mais usando várias intervenções para prevenir a colonização e a aspiração de secreções e de conteúdo gástrico2. O crescimento da freqüência de microorganismos resistentes representa um sério problema de saúde. A UTI é uma grande fonte de patógenos resistentes. Sendo assim, a prevenção deve fazer parte de estratégias de manejo da PAVM. Segundo os autores, deveria ser dada mais atenção para estratégias que definam pacientes de risco para a PAVM, onde estes possam ser tratados em um curto tempo e com terapia única24. A mortalidade desta patologia pode ser reduzida pela identificação dos fatores de risco e da prevenção25.

A seleção de intervenções para um programa de prevenção da PAVM depende da avaliação dos pacientes, dos recursos disponíveis e da habilidade da equipe de saúde de agir em concordância com o programa, para prevenir a ocorrência de colonização do trato aerodigestivo e a aspiração de secreções contaminadas para as VA’s inferiores, que são os dois fatores principais para a patogênese da PAVM5,20.

Uma pesquisa em 4 UTI’s de diferentes hospitais, foi realizada a fim de verificar se um programa de educação preventiva de PAVM é eficaz de diminuir sua ocorrência. O programa era composto de uma apostila com informações sobre a doença, incluindo métodos para reduzir a incidência de PAVM, que foi dada aos fisioterapeutas e enfermeiros intensivistas, além de cartazes informativos e orientações aos profissionais. Avaliou-se a incidência de PAVM 12 meses antes do programa e 18 após o mesmo. Observou-se uma redução estatisticamente significativa, em 3 UTI’s, na incidência da PAVM no período pós-intervenção comparando-se com o pré-intervenção. Os possíveis gastos com esses programas são altamente compensados pela economia devido a menor incidência de PAVM26.

A transmissão cruzada de microorganismos pode ocorrer através de mãos contaminadas da equipe de saúde que manipula os dispositivos invasivos. Sendo assim, evitar a IOT e aumentar a consciência da equipe quanto à higiene das mãos são as maiores medidas para a prevenção da PAVM GIROU5.  

Outra medida que pode ser adotada para a redução da PAVM é a correta limpeza e esterilização dos aparelhos usados na fisioterapia respiratória como máscaras, fixadores cefálicos, ventilômetros, manovacuômetros, incentivadores respiratórios e outros12.

 

Considerações finais

A partir do exposto, observou-se que a PAVM é uma patologia bastante incidente e apresenta uma alta taxa de mortalidade em pacientes intubados internados em UTI’s. Sendo assim, seu diagnóstico e tratamento devem ser precoces a fim de reduzir a severidade da doença e melhorar seu prognóstico.

Todos os profissionais da área de saúde, inclusive os fisioterapeutas, que lhe dão com esses pacientes devem agir em concordância, adotando medidas de prevenção da PAVM a fim de reduzir os riscos para a sua ocorrência, prevenindo a colonização do trato aerodigestivo e a aspiração de secreções contaminadas para as VA’s inferiores, o que diminui a taxa de mortalidade de seus pacientes.

 

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Obs.:
- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo são de seus autores.
- Publicado em 24/05/07

 


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