Referência  em  FISIOTERAPIA  na  Internet

 www.fisioweb.com.br 


Trabalho realizado por:
- Adriana Silva Gomes Pinto
- Aline Rodrigues
- Maira Teixeira
- Márcia Therezinha Leal
- Marcus Vinicius O.da Silva
- Vinícius Henrique

Acadêmicos do curso de Fisioterapia Reumatológica da UNIVERSO.


PROTEINA C-reativa

 

INTRODUÇÃO

O conhecimento com relação à proteína C-reativa ou PCR que é um tipo de proteína produzida pelo fígado e que esta presente somente durante os episódios de inflamação aguda, ainda apresenta aspecto muito importante com relação a sua interação com o sistema complementar, que é um dos mecanismos de defesa do organismo contra elementos estranhos. Como ela age pelo corpo, qual efeito produz no organismo, a técnica e os cuidados gerais que se deve ter. Apresentar as características básicas dessa proteína e os seus elementos essenciais. Deve fazer parte do conhecimento do fisioterapeuta que irá atuar na área reumatológica, e desta forma compreender os mecanismos de ação responsáveis pelos efeitos clínicos nos pacientes.


CONCEITO DE PROTEÍNA C-reativa

A proteína C-reativa ou (PCR) é um marcador de fase aguda que se eleva especialmente em processos inflamatórios e infecciosos. È um tipo especial de proteína que é produzida pelo fígado. Embora não chegue a ser um exame especifico, a Proteína C-reativa (PCR) indica, de forma geral a existência de um processo inflamatório e infeccioso agudo. Nos métodos de análise rotineiros, o limite de detecção da Proteína C-reativa (PCR) é de 0,4 a 0,5 mg/dL, enquanto que se empregarmos os métodos ultra-sensíveis é possível detectar níveis de Proteína C-reativa a partir de 0,09mg/dL.


REALIZAÇÃO DO EXAME DA PROTEÍNA C-reativa

Não é necessária nenhuma preparação especial.

O sangue é colhido de uma veia (punção venosa), geralmente da prega do cotovelo ou do dorso da mão. O local da punção é limpo com anti-séptico e torniquete (tira elástica) é colocado ao redor do braço para comprimi-lo e restringir o fluxo de sangue através da veia. Isto faz com que a porção da veia abaixo do torniquete se distenda. Uma agulha é introduzida na veia e o sangue coletado em um tubo vedado ou seringa. Durante o procedimento, o torniquete é removido para restaurar a circulação. Quando o sangue tiver sido coletado, a agulha é removida e o local da punção coberto para evitar qualquer sangramento.
A Proteína C-reativa (PCR) é detectada por meio de um anti-soro (soro que contém anticorpo um antígeno específico) utilizado em exames que medem a proteína e as moléculas ligadas à proteína. O medico pode solicitar o exame para uma avaliação de artrite reumatóide ou febre reumática. Este exame também pode ser útil para avaliar a resposta à terapia aplicada ao paciente.


PREVENÇÃO DE ATAQUE CARDÍACO
ATRAVÉS DA PROTEÍNA C-reativa


A relação entre altos níveis de LDL, o "mau" colesterol, e da Proteína C-reativa no sangue fornecem explicações mais convincentes sobre as principais causas para a instalação de placas nas artérias que irrigam o coração.

As partículas de LDL em excesso que se acumulam junto às paredes internas de uma artéria sofrem alterações químicas que induzem as células do revestimento interno do vaso a produzir certos mediadores, que atraem glóbulos brancos com a finalidade de digerir essas partículas alteradas. Inicia-se, no local, uma cadeia de reações imunológicas que resultara na deposição de uma camada formada por gordura e glóbulos brancos.

Como a molécula dessa proteína permanece estável por décadas no sangue estocado, mesmo em pequenas quantidades no sangue de pessoas normais, mais cuja concentração pode aumentar cem ou mil vezes na vigência de processos inflamatórios. Nos últimos anos surgiu uma avalanche de estudos que estabeleceram relações bem definidas entre os níveis de Proteína C-reativa e o risco de acidentes cardiovasculares.

As concentrações de Proteína C-reativa no sangue são coerentes com os demais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Seus níveis se elevam com o fumo, com o aumento de peso, com o diabetes, com a hipertensão arterial e com o passar dos anos.
O álcool exerce efeito aparentemente paradoxal: os abstêmicos apresentam níveis mais altos da proteína, que caem nas pessoas que tomam um ou dois drinques por dia e sobem significativamente nos que exageram na bebida (distribuição que acompanha exatamente o risco de infarto).

Além do colesterol, é claro, é preciso controlar os níveis de Proteína C-reativa nos exames de rotinas.


INDICAÇÃO

- O exame pode ser feito tanto em adultos quanto em crianças.


CONTRA-INDICAÇÃO

- Não foram encontradas contra-indicações ao exame da Proteína C-reativa.



CONCLUSÃO

Depois de ler sobre como atua a Proteína C-reativa no corpo humano, concluímos que se faz necessário um bom conhecimento nos mais variados exames clínicos e seus efeitos diante das técnicas fisioterápicas. Atualmente trabalham-se com os resultados obtidos através de diversas patologias.


BIBLIOGRAFIA

www.drauziovarella.com.br
www.fleury.com.br
www.diagnosticosdaamerica.com.br
www.biobras.com.br

 

Obs.:
- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo são de seus autores.
- Publicado em 14/11/06

 


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