Educação a Distância

Educação a Distância

Trabalho realizado por:

- Tatiane Dias Casimiro Valença

tatidcv@ig.com.br

Fisioterapeuta, Especialista em Geriatria e Gerontologia, Docente da disciplina de Fisioterapia em Reumatologia na UESB.

IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE - UMA REVISÃO LITERÁRIA

IMPORTANCE OF THE PHISICAL ACTIVITY IN THE THIRD AGE - A REVISION OF LITERATURE

 

RESUMO

 

O envelhecimento populacional é uma realidade no nosso país, assim como em todo o mundo. Com o aumento do número de idosos ocorre um aumento das doenças associadas ao envelhecimento, destacando-se as crônico-degenerativas. A atividade física regular pode contribuir muito para evitar as incapacidades associadas ao envelhecimento. O presente estudo tem como objetivo mostrar as alterações sofridas com o processo do envelhecimento e os benefícios que a atividade física pode trazer para esta população. Trata-se de uma revisão de literatura especializada, realizada no período de maio e junho de 2007, através de consulta em livros e periódicos da Biblioteca da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Campus de Jequié, e busca de artigos científicos no banco de dados do Scielo e Bireme, a partir das fontes Medline e Lilacs. O estudo demonstra unanimidade no que refere-se a realização de exercícios físicos de forma orientada e supervisionada por profissionais como uma maneira de melhorar a qualidade de vida do idoso.

 

Palavras Chave: atividade física, idoso, envelhecimento, terceira idade

 

 

ABSTRACT

 

The population aging is a reality in our country, as well as in the whole world. With the increase of the number of aged an increase of the illnesses occurs associates to the aging, being distinguished the chronic-degenerative ones. The regular physical activity can contribute very to prevent the incapacities associates to the aging. The present study it has as objective to show to the alterations suffered with the process of the aging and the benefits that the physical activity can bring for this population. One is about a revision of literature specialized, carried through in the period of May and June of 2007, through consultation in periodic books and of the Library of the southwestern State University of the Bahia, Campus of Jequié, and scientific article search in the data base of the Scielo and Bireme, from the sources Medline and Lilacs. The study it demonstrates unamimity in that accomplishment of physical exercises of form guided and supervised for professionals is mentioned to it as a way to improve the quality of life of the aged one.

 

Words Key: physical activity, aged, aging, third age.

 

 

INTRODUÇÃO


O envelhecer refere-se a um fenômeno fisiológico de comportamento social ou cronológico. É um processo biossocial de regressão, observável em todos os seres vivos, expressando-se na perda da capacidade ao longo da vida, devido a influência de diferentes variáveis como genéticas, danos acumulados e estilo de vida, além de alterações psico-emocionais(1). Entende-se por idoso ou pessoa da terceira idade, indivíduos com mais de 60 anos de idade, instituído pelo estatuto do idoso(2). O envelhecimento vem aumentando consideravelmente, o que se atribui a um aumento da expectativa de vida, a diminuição da taxa de natalidade, a um melhor controle de doenças infecto-contagiosas (imunização) e crônico-degenerativas(3). No Brasil, a população de idosos era de 15 milhões em 2002  e estima-se que em 2020 o número de pessoas acima de 60 anos de idade terá crescido 16 vezes em relação a 1950 (4) .

 

A velhice traz consigo a diminuição das aptidões físicas, declínio das capacidades funcionais, diminuição da massa óssea e muscular, diminuição da elasticidade e flexibilidade articular, aumento de peso, maior lentidão e doenças crônicas(5)(. Os benefícios da atividade física para a saúde e a longevidade são conhecidas desde o princípio dos tempos. A atividade física regular pode contribuir muito para evitar a incapacidade associada ao envelhecimento além de acompanhar inúmeros benefícios para vida do idoso. Atualmente está comprovado que quanto mais ativa é uma pessoa menos limitações físicas ela tem (6) .

 

O exercício físico promove uma melhoria no funcionamento geral dos sistemas viscerais (cardiovascular, respiratório, digestivo nervoso, muscular, etc.) e dessa forma permite melhor irrigação dos tecidos, melhor performance do aparelho locomotor, além de regularizar o trânsito gastrintestinal, o sono, a função cognitiva, no caso da   memória e de favorecer o controle de doenças crônico-degenerativas como a Hipertensão Arterial, Diabetes Melitus, aumento do HDL-Colesterol e diminuição do Triglicérides (7).

 

Tendo em vista a importância deste assunto para a promoção da saúde e a prevenção de doenças, este artigo propõe uma revisão bibliográfica sobre o envelhecimento e a importância da atividade física neste período da vida. Mesmo sabendo da realidade que se encontra o  país com um aumento do número de idosos na população ainda não se adotou  uma política pública visando melhorar a qualidade de vida do idoso principalmente com a informação e orientação básica como o incentivo a prática de atividade física regular para terceira idade. Que esse artigo possa servir de estudo e estímulo para que profissionais que trabalham com os idosos possam criar projetos nessa área em suas comunidades.

 

 

MATERIAIS E MÉTODOS
 

Este artigo trata-se de uma revisão de literatura especializada, realizada no período de maio e junho de 2007, através de consulta de livros e periódicos da Biblioteca da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Campus de Jequié, e busca de artigos científicos no banco de dados do Scielo e Bireme, a partir das fontes Medline e Lilacs.

 

A busca nos bancos de dados foi realizada utilizando às terminologias cadastradas nos Descritores em Ciências da Saúde criados pela Biblioteca Virtual em Saúde desenvolvido a partir do Medical Subject Headings da U.S. National Library of Medicine, que permite o uso da terminologia comum em português, inglês e espanhol. As palavras-chave utilizadas na busca foram: atividade física, idoso, envelhecimento, terceira idade.

 

Os critérios de inclusão para os estudos encontrados foram à abordagem da importância da atividade física para o envelhecimento. Foram excluídos estudos que abordavam o envelhecimento em suas outras variáveis, mas não abordavam a prática de  exercícios  físicos.

 

Em seguida buscou-se analisar os trabalhos que correlacionava os critérios de inclusão e a ação da atividade física na saúde e qualidade de vida do idoso.

 

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

Os estudos que abordam o assunto são unânimes e concordam com a importância da atividade física para a vida do indivíduo idoso.

 

Existe um consenso entre os estudos realizados(8) de que a atividade física constante traz benefícios incontestáveis para a prolongação dos anos de vida com uma melhor qualidade. O idoso tem perda de até 5% da capacidade física a cada 10 anos e pode recuperar 10% através de atividades físicas adequadas(9). Estas atividades também atuam como antidepressivos, sendo benéficos para todas as idades e sexo.

 

Cerca de 70% das pessoas acima de 60 anos no Brasil são sedentárias(10) . Esta estatística é assustadora se considerar as conseqüências deste sedentarismo, que variam desde o risco de infarto do miocárdio até acidentes vasculares e o câncer. Este problema se agrava nas pessoas de terceira idade, pois nesta fase o organismo já não é mais como antes. Seus corpos não são mais tão flexíveis e seus movimentos não são mais ágeis, as articulações perdem mobilidade e elasticidade, as lesões degenerativas como a osteoporose transforma o osso de um estado consistente para esponjoso deformando-o às vezes.

 

No aparelho bronco-pulmonar a deterioração é progressiva e irreversível, todo sistema respiratório sofre alteração, inclusive os pulmões que tem seu peso reduzido. No aparelho cardiovascular a capacidade do coração diminui, a pressão se eleva, diminuindo a circulação sanguínea, a pele se enruga, perde a maciez e se resseca.

 

A velhice traz consigo a redução das aptidões físicas, declínio das capacidades funcionais, diminuição da massa óssea e muscular, elasticidade, circulação e movimentos das articulações; aumento de peso, maior lentidão e doenças crônicas. Enfim a expectativa da aposentadoria à sensação de inutilidade, saúde frágil, diminuição da flexibilidade, massa muscular, força, estatura e lesões degenerativas variadas, dentre outros agravantes, fazem com que as pessoas da terceira idade tenham que buscar um novo sentido para suas vidas.

 

A prática regular da atividade física é acompanhada de inúmeros benefícios, porém alguns riscos devem ser considerados, sendo a avaliação clínica fundamental para que os benefícios sejam maximizados e os possíveis riscos minimizados.

 

Dentre os benefícios podemos citar(11):

> Melhora da sensibilidade a insulina, levando a um melhor controle glicêmico, que pode prevenir o desenvolvimento de diabetes.

> Lipoproteínas: aumento da fração HDL, diminuição da LDL, redução significativa dos triglicérides, além da redução da atividade aterogênica dos monócitos.

> Composição corporal: com o envelhecimento há um aumento percentual da gordura corporal e diminuição da massa muscular. A atividade física reduz esta modificação.

> Várias das alterações cardiovasculares e pulmonares que ocorrem com o envelhecimento normal podem ser minimizadas ou revertidas com a prática regular de atividade física.

> Fatores hemostáticos são influenciados de várias maneiras pela atividade física, com resultado líquido de redução da atividade pró-trombólica.

> Aumento na capacidade física, elasticidade e equilíbrio, diminuindo o risco de quedas.

> Aumento da vaso dilatação dependente do endotélio, por aumento da liberação de óxido nítrico. O exercício aeróbico regular previne a perda da vaso dilatação dependente do endotélio que ocorre com o envelhecimento e restaura ao normal em adultos e idosos sedentários saudáveis.

> Melhora na imunidade, que pode diminuir a incidência de infecções e possivelmente de certos tipos de câncer.

> Melhora da função autonômica, com aumento da sensibilidade dos baroreceptores e da variabilidade da freqüência cardíaca.

> Efeitos benéficos sobre a pressão arterial sistêmica.

> Um dos benefícios mais bem documentados é sobre o risco de doença coronariana e morte, havendo uma relação inversa com a prática de exercício habitual. Isto vem sendo demonstrado tanto para a prática de exercício programado, quanto para as atividades de lazer ou inseridas nas rotinas do dia. Apesar do exercício moderado já apresentar benefício sobre a mortalidade, aparentemente há uma relação dose-resposta, com exercícios mais vigorosos demonstrando um efeito ainda maior.

> Atividade física, especialmente se vigorosa facilita a interrupção do tabagismo, além de prevenir o ganho de peso que geralmente se associa.

> Muito importante para os idosos são as evidências de prevenção ou retardo do declínio cognitivo.

Dentre os inúmeros benefícios que a prática de exercícios físicos promove, um dos principais é a proteção da capacidade funcional em todas as idades, principalmente nos idosos. Por capacidade funcional entende-se o desempenho para a realização das atividades do cotidiano ou atividades da vida diária (12). As atividades da vida diária podem ser classificadas por vários índices. As atividades da vida diária (AVD) são referidas como: tomar banho, vestir-se, levantar-se e sentar-se, caminhar a uma pequena distância; ou seja, atividades de cuidados pessoais básicos e, as atividades instrumentais da vida diária (AIVD) como: cozinhar, limpar a casa, fazer compras, jardinagem; ou seja atividades mais complexas da vida cotidiana(13). Um estilo de vida fisicamente inativo pode ser causa primária da incapacidade para realizar AVD, porém, um programa de exercícios físicos regulares pode promover mais mudanças qualitativas do que quantitativas, como por exemplo, alteração na forma de realização do movimento, aumento na velocidade de execução da tarefa e adoção de medidas de segurança para realizar a tarefa(12).

 

Além de beneficiar a capacidade funcional, o exercício físico promove melhora na aptidão física. No idoso os componentes da aptidão física sofrem um declínio que pode comprometer sua saúde. A aptidão física relacionada à saúde pode ser definida como  capacidade de realizar as atividades do cotidiano com vigor e energia e demonstrar menor risco de desenvolver doenças ou condições crônico degenerativas, associadas a baixos níveis de atividade física (14). Os componentes da aptidão física relacionados à saúde e que podem ser mais influenciados pelas atividades físicas habituais são a aptidão cardio-respiratória, a força e resistência muscular e a flexibilidade, por isso são os mais avaliados, sendo preditores da condição da saúde.

 

A prática de atividade física também promove a melhora da composição corporal, a diminuição de dores articulares, o aumento da densidade mineral óssea, a melhora da utilização de glicose, a melhora do perfil lipídico, o aumento da capacidade aeróbia, a melhora de força e de flexibilidade, a diminuição da resistência vascular(13). E, como benefícios psico-sociais encontram-se o alívio da depressão, o aumento da autoconfiança, a melhora da auto estima.

 

O tipo de exercício físico recomendado para idosos no passado era mais o aeróbio pelos seus efeitos no sistema cardiovascular e controle destas doenças, além dos benefícios psicológicos(15). Atualmente, estudos mostram a importância dos exercícios envolvendo força e flexibilidade, pela melhora e manutenção da capacidade funcional e autonomia do idoso(16).

 

Os riscos potenciais associados a atividade física são variados, porém os benefícios para a saúde são tão grandes que superam em muito os riscos potenciais. Entre eles podemos citar as lesões ortopédicas (a idade é um dos fatores de risco para lesões); Arritmias cardíacas (principalmente nos portadores de cardiopatia); Infarto agudo do miocárdio (basicamente indivíduos não treinados e portadores de múltiplos fatores de risco em atividade física vigorosa); Morte súbita (complicação muito rara, aproximadamente 1 chance para cada 1,5 milhão de episódios de exercício) (17).

 

Todos os indivíduos com 60 anos ou mais devem ser submetidos a avaliação médica periódica e o clínico ou geriatra que o acompanha deve estar apto a liberar e recomendar a atividade física (18).  O programa de exercícios deve levar em consideração o bem-estar , regularidade, satisfação de quem o pratica. A escolha deve ser adequada e bem dosada. As repetições, a intensidade do peso utilizado (quando for o caso) deve estar de acordo com a capacidade individual.

 

Não existe um método ou programa rígido, por faixa etária por exemplo. Existem divergências a respeito dos exames que devam ser realizados antes de iniciado um programa de exercícios físicos, para qualquer faixa etária(19). A Sociedade Americana do Coração recomenda teste ergométrico para homens sedentários acima de 45 anos e mulheres acima de 50 anos 20. Para a Sociedade Britânica de Cardiologia os exames são dispensáveis se o programa se inicia com esforço mínimo e progredir de forma lenta. Qualquer indivíduo que apresente qualquer alteração de pressão arterial ou função cardio-respiratória necessariamente precisa se submeter a um exame médico geral antes de iniciar qualquer programa de atividade física.  Recomenda-se uma avaliação funcional completa dando-se maior destaque aos  aspectos funcionais do aparelho locomotor (força muscular, equilíbrio, postura, condições articulares), aparelho cardio-respiratório (avaliação da capacidade aeróbica), além de aspectos nutricionais e nível de hidratação.

 

Um programa de exercícios para a terceira idade deve constar de aquecimento, exercícios de flexibilidade, atividades aeróbicas, período de recuperação. O primeiro e o último períodos devem ter duração média de 20 minutos já que a pressão arterial e  o nível de ventilação retornam à níveis estáveis lentamente.

 

Devemos relembrar aqui como classificamos os exercícios pelo consumo energético. Exercícios aeróbios são aqueles de baixa intensidade e longa duração: caminhar, nadar, pedalar. Estes exercícios causam uma maior utilização do transporte de oxigênio para que se queimem os carboidratos e as gorduras. Exercícios anaeróbios são aqueles de alta intensidade e por isso, necessariamente de curta duração. São aqueles que se valem da ressíntese de ATP e da transformação anaeróbia da glicose em ácido láctico (18).

 

Para o idoso o objetivo básico do exercício regular será a manutenção ou melhora da capacidade cardio-respiratória  e da capacidade funcional músculo-articular, compensando uma deficiência ou promovendo simplesmente momentos de prazer (1) be, osse, por meio deste são.Este objetivo permite melhor aptidão para as tarefas da vida diária, mais rápida recuperação de doenças e equilíbrio emocional.  Não se pode, todavia, desconhecer ou ignorar  as preferências do sujeito atendido, uma vez que o comprometimento com as atividades é que determinará o sucesso do programa prescrito e o grau de benefício alcançado pelo indivíduo(21).

 

São mais indicados os exercícios aeróbios: andar, nadar, pedalar, dançar, com freqüência mínima de 3 vezes na semana. Técnicas alternativas como a ioga e o tai chi chuan tem seu valor, já que são habitualmente realizadas em grupos e conduzem a uma mobilização geral do corpo, acompanhada de exercícios de relaxamento e alongamento dos grupos musculares e concentração, para a repetição dos exercícios, sempre realizados em ritmo lento e cadenciado(17).

 

Toda a atividade realizada em grupo é mais prazerosa e permite um exercício de socialização e convivência, também fundamentais para o bem-estar do sujeito. A duração de cada  prática deve estar entre o limite de 20 e o máximo de 40 minutos, observando-se os períodos de repouso necessários. Após a atividade o período de resfriamento do corpo e a hidratação para recompor as perdas hídricas são fundamentais, assim como uma alimentação leve para  reposição de energias. Devemos ainda destacar ainda o cuidado com a prevenção de instalação ou agravamento de lesões osteo-articulares. Estes cuidados preventivos devem considerar os dados da avaliação funcional inicial.  O uso de calçados e vestimentas adequados, hidratação constante, adoção de alimentação equilibrada, respeito às limitações de equilíbrio e força, uso de atividades de pouco impacto articular, observação severa do uso correto da medicação (quando for o caso) são ações preventivas que levam ao sucesso do programa planejado (22).

 

 

CONCLUSÃO

Percebe-se, por meio deste estudo, que a prática de atividades físicas é de fundamental importância para a qualidade de vida do idoso. O capítulo V do Estatuto do Idoso(23)  refere-se à educação, cultura, esporte e lazer, no qual, o artigo 20 diz que o idoso tem direito a educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade.

 

Seja o gerontólogo, o geriatra, o fisioterapeuta, o professor de educação física, ou outro profissional que oriente a atividade física para idosos é fundamental considerarmos esse sujeito em sua totalidade. O principal objetivo a ser alcançado é a melhoria da qualidade de vida, a maior independência, fatores essenciais para uma vida mais feliz.

 

Há, portanto, o reconhecimento por parte de algumas políticas públicas da necessidade de se incrementar a prática de atividades físicas desta população. Entretanto, ainda são escassas as intervenções, serviços, espaços e equipes que promovam o reconhecimento que um estilo de vida ativo é fundamental na preservação da saúde e manutenção da capacidade funcional e independência do idoso. É importante que o idoso incorpore, em seu modo de vida, hábitos saudáveis através de informações e conteúdos que sejam capazes de modificar e acrescentar atitudes favoráveis para a manutenção e prevenção de sua saúde em seu significado mais abrangente (física, mental, emocional, social e espiritual).

 

Cabem, então, aos profissionais da saúde, educadores físicos, gestores públicos, engajarem-se de maneira efetiva e eficaz na mobilização de recursos, na construção e viabilização de projetos, que atinjam a meta de uma população idosa cada vez mais ativa e conseqüentemente com maior qualidade de vida.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

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23. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DO BRASIL. Estatuto do Idoso: Lei n° 10.741, de 1º de outubro de 2003. Brasília: Ministério da Justiça; 2003.

 


Obs.:
- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo é de seu autor.
- Publicado em 04/12/2008



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