INTRODUÇÃO
A acupuntura é um processo terapêutico milenar que com grande
freqüência determina curas e melhoras categóricas. Consiste no
tratamento e manutenção da saúde, sendo primordialmente preventivo.
Através dos
dados arqueológicos presume-se que a sua origem remonte há cinco mil
anos e que seu berço tenha sido a China. O termo acupuntura vem do
latim: acus = agulha, e punctura= picar, isto porque os padres
jesuítas franceses do século XVII foram em missão cientifica à China
e descobriram a prática de se enfiar agulhas finas em pontos
cutâneos específicos, para o tratamento de diversas doenças e algias,
com o objetivo de regular a circulação de energias pelo organismo
promovendo a homeostase.
O transporte
das energias por todo organismo é feito através dos “trajetos
energéticos” chamados de Meridianos. São verdadeiros vetores de
energia que se propagam através do corpo. Consistem em estruturas
canaliculares distribuídas ordenadamente que conduzem a energia
vital, formando uma rede energética ligando o exterior com o
interior do corpo e interligando as diferentes estruturas do
organismo.
A unidade
estrutural canalicular é formada por um sistema de meridianos. Em
primeiro lugar acham-se os meridianos principais, que sulcam a
superfície, sendo em número de 12. Estes são simétricos, existindo
um para cada lado do corpo, onde cada um deles representa um órgão
ou uma função. A energia percorre esses meridianos com um sentido
sempre constante e os meridianos se unem uns aos outros mediante
canais acessórios chamados vasos secundários, de tal modo que a
circulação de energia consiste um sistema fechado de sentido
constante. Dentre os Meridianos Secundários temos: Meridianos
Curiosos ou vasos Maravilhosos, Meridianos Ligamentários ou
têndineo-musculares, Meridiano Distinto e os Meridianos de Passagem
(Transversal e longitudinal).
Os doze
meridianos principais recebem este nome porque são meridianos
regulares que obedecem uma ordem. O meridiano principal recebe o
nome do órgão interno ao qual está associado numa noção de função
meridiano, ao contrário dos vasos maravilhosos que são
extraordinários, fogem à regra, pois são virtuais. Os oito vasos
maravilhosos mobilizam as energias, dentre essas a ansestral,
mantendo o equilíbrio energético nos meridianos principais. Acham-se
nos espaços vazios do corpo, preenchidos de energia, ficando entre
os meridianos e protegendo-os.
OBJETIVOS
Esta pesquisa tem por objetivos, investigar, a partir da pesquisa
bibliográfica, e informar aos profissionais da área de saúde,
principalmente acupunturistas, sobre alguns aspectos dos Vasos
Maravilhosos, como conceito, função, indicação e aplicação.
METODOLOGIA
Foi realizada uma pesquisa bibliográfica que é construída
partindo-se de materiais já escritos anteriormente. A presente
pesquisa é do tipo exploratória, que têm como proporcionar maior
familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito
ou a construir hipóteses. Tem ainda como método de abordagem o
dedutivo, que a partir de uma visão geral chega-se a um caso
específico. A técnica de pesquisa utilizada foi a documentação
indireta, que baseia-se em dados obtidos por outras pessoas, através
da pesquisa bibliográfica de livros, revistas e outras publicações.
VASOS MARAVILHOSOS (VMs)
Os vasos maravilhosos são meridianos virtuais que se manifestam
quando há distúrbios energéticos nos meridianos principais, por
excesso ou insuficiência. Estes vasos maravilhosos agem como
reservatórios de energia (Qi) relativamente aos meridianos
principais. Isto significa que, se os meridianos principais
estiverem em plenitude, os vasos maravilhosos podem receber a
energia em excesso nestes meridianos e, se os meridianos principais
estiverem em deficiência, a energia é canalizada dos vasos
maravilhosos para os meridianos principais.
Função dos VM
A função dos vasos maravilhosos, além da de reserva, é a regulação
dos meridianos principais. Conduzem a energia ancestral dos rins
para as diferentes partes do corpo, inclusive para os meridianos
principais, além de receberem e distribuiem as energias de Defesa e
Nutridora para os meridianos principais. Estão ligados às “seis
vísceras acessórias” VB, cérebro, medula, ossos e útero no trajeto
das energias.
Os VM são
lagos ou receptáculos de energia, funcionando como reservatórios
energéticos virtuais e representam os transbordamentos de energia da
grande (formada pelos meridianos principais) e da pequena circulação
(relaciona-se aos aspectos homeostáticos do homem). Em fim, “Os
vasos maravilhosos irrigam os espaços compreendidos entre os
meridianos principais”. Os antigos descreviam esta relação sob uma
forma imaginária: “Os meridianos principais são os rios, os vasos
maravilhosos são os lagos”. Em geral sua função é preservar a norma
que rege o processo de desenvolvimento do indivíduo num nível muito
profundo.
Indicação dos VM
O VM é escolhido a partir da queixa principal do paciente. Cada um
dos oito pares de VM (4 inn e 4 yang) apresentam uma dupla de
pontos, onde um deve ser usado para abrir e o outro para fechar o
caminho energético. O ponto que abre deve ser picado primeiro,
seguido da regulação energética, dos pontos sintomáticos, extras,
microssistemas, e por fim, o ponto que fecha. Já para a retirada das
agulhas, deve-se remover primeiramente os pontos sintomáticos,
seguidos dos de tonificação, sedação, ponto do VM que abre,
terminando com o que fecha.
Os VMs não
apresentam pontos próprios e seu trajeto não segue linhas regulares.
Os sintomas da queixa principal podem indicar o desequilíbrio de um
determinado vaso maravilhoso através do recurso da comparação dos
sintomas da queixa do paciente com o quadro clinico do distúrbio do
vaso maravilhoso.
Classificação
Os vasos maravilhosos são divididos em 4 grupos:
►
1° Grupo: OS CAPTADORES DE ENERGIA: Inn: Jenn-Mo – Vaso da
Concepção. Iang: Tou-Mo – Vaso Governador.
> Jenn-Mo – Vaso da concepção ou Diretor.
Jenn-Mo tem como ponto de comando o P 7, ponto de entrada o VC 1 (Roe-inn)
e o ponto de saída o VC 24 (Tchereng-tsiang).
O termo Jenn
tem significação de responsabilidade, função de direção. O Jenn-Mo
comanda todos os meridianos Inn, sendo conhecido pelo termo “Mar dos
Meridianos Inn”. Com origem nos rins, vai até o períneo onde se
superficializa no ponto VC 1, ascende pela linha média ventral do
corpo, passa pelo púbis, abdômen, tórax, pescoço e termina no sulco
mentoniano no ponto VC 24, onde se une com o IG, E e VG.
Os pontos
Jenn-Mo podem ser divididos em 3 grupos: o primeiro grupo compreende
os pontos do púbis ao umbigo que comanda as funções gênito-urinárias;
os segundo grupo abrange os pontos do umbigo até o esterno e comanda
as funções digestivas, e o terceiro grupo é o relativo aos pontos
que ficam entre o esterno e o lábio inferior e comanda as funções
respiratórias.
Indicações do Jenn-Mo: Dermatoses, eczema, cefaléia occipital,
insuficiência pancreática, diabetes. Todas as enfermidades
pulmonares: tosse, bronquites, congestão pulmonar, pneumonias,
broncopneumonias, pleurites, gripe, coqueluche, hemoptise,
tuberculose, enfisema, asma. Todas as enfermidades do nariz:
rinites, sinusites, rinopatias alérgicas, faringites, laringites,
disfonias. Astenia. Todas as inflamações das mucosas e convulsões
infantis.
> Tou-Mo – Vaso Governador.
O Tou-Mo tem como ponto de comando o ID 3 (Reou-tsri), ponto de
entrada o VG 1 (tchrang-tsiang) e ponto de saída o VG 28 (Inn-tsiao).
Tou significa governar, conduzir. O Vaso Governador é o supervisor
geral dos meridianos Yang ou “Mar dos Yang”, pois comanda, governa
os Yang. Tem origem nos rins (supra-renais) segue até a última
vértebra coccígea e ascende pela linha mediana posterior ao longo da
coluna vertebral, crânio, atravessa a região frontal, pela linha
sagital mediana anterior e alcança o tubérculo do lábio superior,
seguindo pela mesma linha, até chegar ao ponto VG 28, que fica numa
depressão abaixo da inserção inferior do lábio superior.
O Tou-Mo age sobre a força física e mental, sobretudo nos homens.
Seus pontos não se dividem em grupos de ação como acontece com o
Jenn-Mo mas alguns pontos têm ação específica; assim o VG 1 age
sobre o ânus e o reto; VG 4 (entre a 2° e a 3° vértebras lombares)
age sobre a vitalidade e o vigor sexual; os pontos entre as 5
primeiras vértebras dorsais (VG 11 e VG 13) têm poderosa ação
psíquica.
Indicações do Tou-Mo: Tremores e contraturas dos membros, enxaqueca,
edema nos olhos com lacrimejamento, dores lombares, nos joelhos, nos
dentes e nas gengivas, glaucoma, conjuntivites, estomatites,
gengivites, trismus, amigdalites, angina, sudorese, epilepsia,
alucinações. Em resumo, transtornos artríticos, reumáticos, nervosos
e cerebrais.
►
2° Grupo: OS REGULADORES DE ENERGIA: Inn: Inn-Tsiao-Mo – Vaso
sob maléolo interno. Iang: Iang-Tsiao-Mo – Vaso sob o maléolo
externo.
> Inn-Tsiao-Mo – Vaso sob maléolo interno.
O Inn-Tsiao-Mo tem como ponto de comando o B 62 (Chenn-mo), ponto de
entrada ele mesmo e ponto de saída o B 1 (Tsing-ming).
Estes vasos têm por função dirigir os movimentos do corpo, ambos
tendo origem nos maléolos e dirigindo-se ao conto interno dos olhos.
Considerado um ramo do meridiano principal do Rim.
Começa no R 2,
segue para o R 6, ascende contornando o maléolo interno, segue a
face posterior da tíbia, face medial da coxa, atinge o púbis, segue
cruzando longitudinalmente o abdômen, tórax e entra na fossa
supraclavicular, segue lateralmente ao osso hióide alcançando
medialmente o E 9, passa pelo forame mentoniano, comissura labial,
sutura zigomático-maxilar até a comissura medial da pálpebra, uni-se
ao Yang Qiao Mo.
Indicações do Inn-Tsiao-Mo: Todos os transtornos urinários,
frigidez, imponência, esterilidade, prostatites, leucorreias, dores
e congestão ovárias, transtornos menstruais, ameaça de aborto,
insônia, constipação crônica.
> Iang-Tsiao-Mo – Vaso sob o maléolo externo.
O Iang-Tsiao-Mo tem como ponto de comando o B 62 (Chenn-Mo), ponto
de entrada ele mesmo e ponto de saída o V 1 (Tsing-ming).
Começa no B
62, daí segue para o B 61, e alcança o maléolo externo seguindo pelo
bordo posterior da fíbula, face externa da coxa, látero-posterior do
tórax, atinge a cintura escapular, daí para o ombro (ID 10), ascende
o pescoço (IG 15, 16) cruzando-o obliquamente, e também a mandíbula,
em E 8, cruza a face, até a comissura labial (E 4, 3 e 1), daí segue
para o canto interno do olho, até chegar no B 1, segue trajeto do
M.B, até o limite do cabelo, para então seguir o meridiano da VB,
até o VB 20.
Indicações do Iang-Tsiao-Mo: Contratura da coluna vertebral, edema
na região correspondente aos maléolos, cefaléia, dificuldade para
estender e flexionar os membros, abscesso das mamas, zumbido nos
ouvidos, epistaxe, dores articulares, edema. Afecções paralíticas
dos membros. Congestão cerebral, hemorragia cerebral e afasia.
►
3° Grupo: PRODUTORES ORGÂNICOS DE ENERGIA. Inn: Inn-Oe –
Cadeia dos Inn. Iang: Iang-Oe – Cadeia dos Iang.
> Inn-Oe - Cadeias dos Inn.
O Inn-Oe tem como ponto de comando o CS 6 (Nei-koann), ponto de
entrada o R 9 (Tso-pinn) e ponto de saída o VC 23 (Lienn-tsiuann).
Começa no R 9, sobe a face medial da perna e coxa, daí se dirige
para o abdômen ao BP 13, segue o meridiano BP, passa medialmente ao
mamilo, daí segue para a fossa supra esternal e une-se ao VC no VC
22 e termina no VC 23.
Quando o Inn-Oe é afetado o doente se queixa de dores no coração,
porque o Inn-Oe segue os meridianos Inn e circula no espaço Inn. É
por isso que, quando o Inn é atingido, é sempre o coração que é
afetado.
Indicações: Indigestão, constipação espamódica, convulsões,
hipertensão, arteriosclerose, arterites, varizes, hemorróidas,
obesidade, depressão mental, melancolia, tristeza, timidez,
inquietude, angustia, ansiedade, temor, agitação, amnésia, sonhos,
transtornos mentais, delírio.
> Iang-Oe – Cadeia dos Iang.
O Iang-Oe tem como ponto de comando o TR 5 (Oae-koann), ponto de
entrada o B 63 (Tsinn-menn) e o ponto de saída o VG 15 (Ia-menn).
O termo Oe significa: preservar, conservar, manter, guardar,
defender, alimentar, ligar, reunir. Liga todos os pontos Iang.
Começa no ponto B 63, sobe até cruzar o maléolo externo, segue o
meridiano VB, parte posterior do hipocôndrio, fossa escapular (ID
10), ombro (VB 21), dirige-se obliquamente cruzando o músculo
esternocleidomastóideo, sobe pelo ramo ascendente da mandíbula,
atravessa a ATM, passa pelo TR 22, a partir daí, dirige-se ao
meridiano VB no ponto VB 14, continua pelo M da VB até o ponto VB
20, daí segue para a linha mediana posterior, chega ao VG 16 e
finaliza no VG 15.
Tem por função distribuir a energia ancestral nas diferentes partes
do corpo: membros, costelas, ombros, pescoço e cabeça. Se estas não
podem circular, há muita febre. Suas doenças são os calores e frios
graves.
Indicações do Iang-Oe: Dor e tumefação das articulações dos membros,
enxaquecas, lombalgias e dores na coluna vertebral, sudorese
noturna, dores oculares, prurido generalizado, dermatites, acne,
otites, epistaxe, hemoptise, blefarites.
►
4° Grupo: DISTRIBUIDORES NERVOSOS E MOTORES: Inn: Tchrong-Mo
– Vasos dos ataques. Iang: Tae Mo – Vaso cintura.
> Tchrong-Mo – Vasos dos ataques.
O Tchrong-Mo tem como ponto de comando o BP 4 (Kong-soun), ponto de
entrada o R 11 (Rong-kou) e o ponto de saída o R 21 (Iou-menn).
O termo Tchrong quer dizer ataque, central. É o mar do sangue e dos
doze meridianos.
O ramo ventral
ou anterior se superficializa no E 30 e segue para o R 11, a partir
daí, segue o MP do rim bilateralmente, a meio tsun do VC
lateralmente, até o pescoço, então cruza a mandíbula no E 8, cruza a
face em direção em IG 20, contornando superiormente o músculo
orbicular dos lábios.
A palavra
ataque deve ser entendida como significando crise: de nervos ou de
dores ou de circulação ou de motricidade ou de excitação. Assim sua
insuficiência se manifesta por tudo que é espasmo, contração e
outros excessos da energia Iang. Nos casos de excesso deste vaso há
fraqueza dos órgãos abdominais, insuficiência de regras, atonia
nervosa e motriz. Sua tonificação dispersa todos os
meridianos-órgãos Iang em excesso, especialmente os abdominais, e
tonifica todos os meridianos-órgãos Inn, sobretudo os torácicos. É
também chamado de “Mar dos 12 meridianos”.
> Tae-Mo – Vaso da cintura.
O Tae-Mo tem como ponto de comando o VB 41 (Linn-tsri), ponto de
entrada o VB 26 (Tae-mo) e o ponto de saída o VB 28 (Oe-tao).
O termo Tae quer dizer cintura, conduzir, ligar inn com iang, onde
todos os inn e iang conectam-se tranversalmente.
Começa na quarta vértebra lombar e segue em sentido obliquo, até o
hipocôndrio e tranversalmente passa pela cintura pélvica e abdômen e
tem conexão com pontos da VB 26, 27 e 28.
Indicações do Tae-Mo: Artrites e artroses, reumatismo articular
agudo, contratura das mãos, pés e dedos, tremores dos quatro
membros, cefaléias, vertigens, dor e edema da face, olhos, ouvidos e
garganta, vômitos, mastites, anemia, enfraquecimento com debilidade
e tremor.
Terapêutica
Cada vaso maravilhoso possui um ponto de abertura. Os pontos de
abertura localizam-se nos meridianos principais e são utilizados
pelo terapeuta para mobilizar a energia de cada um dos meridianos
maravilhosos, nas sessões de tratamento de acupuntura, permitindo
assim, equilibrar a energia em desarmonia.
Esses pontos são estimulados aos pares, de modo a “abrir e fechar”
uma sessão de tratamento, têm características e funções próprias
sendo que cada par exerce a sua ação dentro de determinada área do
corpo. Os pontos de comando possuem ação mutua dois a dois, com ação
específica em determinados grupos de doenças, sendo os vasos com
pontos de comando nas mãos ligados com àqueles que têm pontos de
comando nos pés. Quando se começa o tratamento com um determinado
ponto, obrigatoriamente deve-se terminá-lo com outro determinado
ponto. Exemplo: ao iniciar com ID 3 termina-se com B 62 ou
vice-versa; sendo assim para as demais duplas: TR 5 e VB 41; CS 6 e
BP 4; P7 e R 6.
Pontos dos VM
- CAPTADORES DE ENERGIA: Os meridianos dos captadores de energia
transferem energia de frente para trás e vice versa.
> P7 e R6 (Figuras I e II respectivamente)– Jenn Mo – Utilizado para
problemas genito-urinários e transtornos alérgicos.
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FIGURA I: Ponto P7.
FONTE: Lian et al., 2005. |
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FIGURA II: Ponto R6.
FONTE: Lian et al., 2005. |
> ID3 e B62 (Figuras III e IV respectivamente)– Tou Mo – Utilizados
em casos de transtornos com prevalência de um dos lados, como o AVE.
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FIGURA III: Ponto ID3.
FONTE: Lian et al., 2005. |
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FIGURA IV: Ponto B62.
FONTE: Lian et al., 2005. |
- REGULADORES DE ENERGIA: Os meridianos dos reguladores de energia
transferem energia da direita para a esquerda e vice versa.
> R6 e P7 (Figuras II e I respectivamente)– InnTsiao Mo - Trata
problemas respiratórios e cefaléias.
> B62 e ID3 (Figuras IV e III respectivamente)– Yang Tsiao Mo – Tem
uma excelente ação psíquica.
- PRODUTORES DE ENERGIA: Os meridianos dos VM produtores transportam
energia de baixo para cima e vice-versa.
> CS6 e BP4 (Figuras V e VI respectivamente) – Inn Wei – São
utilizados nos transtornos emocionais e circulatórios, como por
exemplo, o AVE.
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FIGURA V: Ponto CS6.
FONTE: Lian et al., 2005. |
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FIGURA VI: Ponto BP4.
FONTE: Lian et al., 2005. |
> TR5 e VB41 (Figuras VII e VIII respectivamente) – Yang Wei - Feitos
nos casos de energização por esgotamento.
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FIGURA VII: Ponto TR5.
FONTE: Lian et al., 2005. |
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FIGURA VIII: Ponto VB41.
FONTE: Lian et al., 2005. |
- DISTRIBUIDORES DE ENERGIA: Os meridianos dos distribuidores de
energia transferem energia de dentro para fora e vice versa.
> BP4 e CS6 (Figuras IV e V respectivamente) – Tchrong Mo - Usado
para distúrbios de energia (vaso dos ataques), além de problemas
musculares e digestivos.
> VB41 e TR5 (Figuras VIII e VII respectivamente) – Tae Mo- Utilizado
nos casos de doenças osteo-articulares, e problemas n a região do
Vaso Cintura.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A acupuntura é um processo terapêutico milenar que consiste no
tratamento e manutenção da saúde, sendo principalmente preventiva.
Esta terapêutica vêm se difundindo cada vez mais, assim como sua
eficácia em diversas patologias.
Sua atuação está na mobilização das energias que percorrem os
meridianos. Dentre os meridianos secundários têm-se os vasos
maravilhosos, que dependendo do quadro apresentado pelos pacientes,
e da ordem da colocação das agulhas pelo acupunturista, apresenta-se
como uma técnica a mais na busca por uma melhora do paciente.
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Polis, 2001.
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3. GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed. São Paulo:
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4. HECKER, H. U.; STEVELING, A.; PEUKER, E.; KASTNER, J.; LIEBCHEN,
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5. LIAN, Yu-Lin; CHEN, Chun-Yan; HAMMES, Michael; KOLSTER, Bernard
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http://oscarhome.soc-sci.arizona.edu/ftp/Os%20Meridianos.pdf. Acesso
em: 08.03.08.
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Kier, 2007.
9. SUSSMANN, David J. Que é a Acupuntura? Rio de janeiro:
Distribuidora Record de Serviço de Imprensa, 1973.
10. VASOS MARAVILHOSOS. Disponível em:
http://www.millenniumbcp.pt/template/print.jhtml?articleID=144036.
Acesso em:06.03.08.
(1) Ft.,
Graduada em Fisioterapia pelo Centro Universitário UNIPÊ-PB, Pós
graduada em Fisioterapia em UTI pela Faculdade Redentor-RJ, Pós
graduanda em Acupuntura pela Associação Brasileira de Acupuntura –
ABA.
Exerce a função de Fisioterapeuta no Hospital de Emergência e Trauma
Senador Humberto Lucena (HETSHL), e de professora na Faculdade de
Ciências Médicas da Paraíba.
(2) Ft., Graduada em Fisioterapia pelo Centro Universitário UNIPÊ-PB,
Pós graduanda em Acupuntura pela Associação Brasileira de Acupuntura
– ABA.
Exerce a função de Fisioterapeuta na Clínica Cardiológica.
(3) Ft., Graduado em Fisioterapia pelo Centro Universitário UNIPÊ-PB,
Pós graduando em Acupuntura pela Associação Brasileira de Acupuntura
– ABA.
Exerce a função de Fisioterapeuta na Clinor.
(4) Ft., Graduado em Farmácia pela Universidade Federal da
paraíba-UFPB-PB, Pós graduando em Acupuntura pela Associação
Brasileira de Acupuntura – ABA.
Exerce a função de Farmacêutico na farmácia Homeovitae.
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